quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PROJETO LIXO ORGÂNICO ZERO

A equipe Técnica do Portal Terrachamando.com tem um projeto ambicioso “Lixo Orgânico Zero” que a meu ver é viável, a partir de uma conscientização em Massa do Povão e principalmente dos Governantes.
Mas vamos ao assunto, hoje em dia o lixo orgânico produzido principalmente pelas residências, muito pouco se fez no sentido de realmente criar processos sólidos e consistentes para a sua coleta, transformação e destinação final. Como se sabe na maioria dos casos o lixo orgânico das Cidades vai direto para o lixo, para o sistema de coleta pública, que na melhor das hipóteses o despeja em um aterro sanitário.
Segundo a equipe Terrachamando esse modo de tratar o lixo orgânico gerado pelas residências possui pelo menos 5 problemas que podemos destacar:
1. Sobrecarga do sistema de coleta pública municipal.
2. Aterros sanitários com vida útil reduzida.
3. Altos investimentos e gastos para a coleta e destinação.
4. Poluição e contaminação do solo, lençol freático e cursos de água.
5. Geração de gazes de efeito estufa no seu transporte e armazenamento.
O Tamanho do Problema: Pesquisas mostram que cada ser humano gera em média de 1 a 2 kg de lixo orgânico por dia, variando de acordo com o nível de desenvolvimento que o país ou região se encontra. Como exemplo nós podemos citar os EUA onde cada habitante gera em média 2 kg de lixo orgânico por dia. No Brasil esse número gira em torno de 1 kg de lixo orgânico por dia por habitante.
Fazendo uma conta rápida, vamos considerar um bairro de classe média no Brasil, com 500 residências, onde cada residência é composta por 3 pessoas (média nacional). Baseado nesse exemplo nós teremos a seguinte quantidade de lixo gerado:

Por dia
1.500     Kg        (Um mil e quinhentos quilos)
Por Mês
45.000   Kg        (Quarenta mil quilos)
Por ano
540.000 Kg        (Quinhentos e quarenta mil quilos)

Considerando que esse lixo todo terá que ser coletado e levado até o seu destino final e que cada caminhão de coleta de lixo transporta no máximo 30.000 quilogramas por viagem, necessitaremos de aproximadamente 16.800 viagens no ano para deslocar esse material. Você pode imaginar quanto óleo diesel será consumido apenas para transportar esse lixo todo? Muito!
O Valor do Lixo Orgânico Residencial: Na sua grande maioria, o lixo orgânico residencial é um produto nobre, composto principalmente por restos de alimentos, folhas secas e restos de jardins. Considerando uma família composta por 3 pessoas, todo esse lixo poderia gerar no final de cada 30 dias aproximadamente 20 quilogramas de húmus da melhor qualidade.
Segundo o Terrachamando.com esse húmus gerado no processo de compostagem que a Equipe Técnica propõe, pode ser utilizado pela família para adubar hortas e jardins, ou ainda, dependendo da quantidade e do tamanho da família, ser comercializado na própria redondeza, gerando assim uma renda extra para a família.
Se extrapolarmos isso para o bairro, através de ações comunitárias de coleta e administração desse processo, pode ser criado ai até uma pequena empresa, gerando receita para toda a comunidade. E o melhor, todo esse lixo que antigamente seria destinado ao aterro sanitário da cidade será transformado em húmus e pode até gerar renda extra para as famílias participantes.

O Processo Técnico: O modelo de compostagem desse lixo é baseado em um sistema fechado de 3 caixas plásticas, utilizando minhocas para acelerar o processo de decomposição e transformação em húmus. O modelo básico do sistema de compostagem com minhocas está no PORTAL. Pode ser usado outras formas de Minhocário, depende da criatividade  do projetista.
O sistema todo, quando bem dimensionado, não gera qualquer odor, além de não atrair moscas ou animais pelo simples fato de ser um sistema fechado.
Além do húmus que será produzido nos compartimentos 1 e 2, no compartimento número 3 será armazenado o liquido decorrente desse processo, o chorume (do bem), liquido composto apenas de matérias orgânicos.
Esse chorume não possui odor e é um excelente adubo líquido e também um excelente pesticida natural que pode ser pulverizado nas folhas das plantas.
Dessa forma, o Portal Terrachamando tem como missão levar esse modelo de reciclagem de lixo orgânico para o maior número de residências e escolas possíveis, envolvendo a comunidade e principalmente as crianças nesse projeto.
Com essa proposta do Portal Terrrachamando os benefícios são de imediato a drástica diminuição do envio de lixo orgânico para os aterros sanitários e lixões das cidades, além de fazer a integração sócio-ambiental da comunidade beneficiada com o Projeto Lixo Orgânico Zero. Tomaram que o projeto ambicioso possa ser abraçado pelos os Prefeitos e Prefeitas de Brasil, no entanto, independentemente dos poderes Municipais, cada Cidadão pode fazer a sua parte.



terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Água Mineral: Os cuidados que você deve ter na hora de comprar


Água Mineral: Os cuidados que você deve ter na hora de comprar
Preocupado com a qualidade da água que consome, uma boa parcela da população  brasileira tem optado nos últimos anos por consumir mais água mineral que a água fornecida através das torneiras pelos municípios ou pelas empresas que detém as concessões dos serviços públicos por todo o país.
Esse mercado tem crescido muito a cada ano e hoje é comum encontrar em Guanambi e cidades da região, galões de água mineral sendo vendidos em supermercados, sacolões, farmácias, postos de combustíveis, depósitos de gás, entre outros, expostos ao sol, armazenados em locais inapropriados e sendo transportados de qualquer jeito. Porém, o que muitos não sabem ou não se preocupam é que mesmo a água mineral pode trazer alguns males a saúde se não forem observados todos os requesitos previstos na legislação específica. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o transporte, distribuição, armazenamento e comércio de Água Mineral, Água Natural, Água Potável de Mesa e Água Purificada Adicionada de Sais,devem seguir os procedimentos da Resolução RDC nº 06 de 11 de dezembro de 2002, para garantir o padrão de qualidade da água engarrafada.
Contudo, na prática não é isso que acontece, principalmente pelo interior do Brasil, onde a maioria das pessoas agindo de boa fé pensam que por ser água mineral está tudo bem e não é verdade. Elas podem ser neutras, mais ou menos ácidas e mais um menos alcalinas e por esse motivo, podem fazer bem ou mal as pessoas que a consomem. Por exemplo: Pessoas com problemas gástricos não devem consumir água mineral muito ácida.
De acordo com o geólogo Solon Barrozo Barreto, de Alagoas, a água mineral de boa qualidade precisa ter PH entre 7,0 e 7,5. Ele explica que: “ O sangue humano de uma pessoa sadia tem o pH de 7,4 e contém de 90 a 95% de água. Nosso corpo tenta a todo custo manter o pH sanguíneo com o valor de 7.4, extraindo minerais do organismo para manter o pH. Quando não consegue equilibrar o pH, nosso corpo torna-se ácido e propenso à infestação por parasitas e todos os males que eles trazem. Um pH levemente alcalino do sangue aumenta a oxigenação das células e a imunidade, uma vez que, vírus e bactérias precisam de um meio ácido para sobreviver. Assim como o fogo precisa de oxigênio para existir, os vírus e bactérias necessitam de um meio ácido para se manterem vivos”. 
As Águas Minerais são todas iguais ?
Não. Existem algumas características físico-químicas que as diferem. Segundo o Código de Águas Minerais do Brasil (Lei que regulamenta o envase) existem no Brasil doze diferentes tipos de águas minerais. Mas a grande diferença entre elas está no PH( Potencial de Hidrogênio). Ph menor que 7 = ácida. Ph igual a 7 = neutra. Ph maior que 7 = alcalina.
PH é um conceito químico utilizado para medir a acidez ou alcalinidade de qualquer liquido ou solução. No mundo existem 90% de águas minerais acidas e apenas 10% de neutras ou alcalinas. Segundo revistas e cientistas especializados no assunto, as Águas Minerais alcalinas são recomendas para o uso interno, devido a neutralização dos ácidos estomacais e eliminação dos radicais livres formados pelo organismo. Também sua alcalinidade é importante na neutralização das gorduras ingeridas. Já as água minerais acidas são recomendadas para banhos terapêuticos devido ao combate de germens e bactérias eliminados pela acides. E também cabe novamente ressaltar que as águas minerais se diferem no fator qualidade do solo, maquinários de envase, controle de qualidade e distribuição.
Portanto na hora de adquirir água mineral observe no rótulo o PH e caso não encontre o produto com PH 7 ou mais, escolha pelo menos aquela que seja menos ácida. O seu organismo agradece.
Porquê consumir água mineral ?
A água Mineral é uma água natural subterrânea , que difere das comuns por suas características químicas, físicas e biológicas. Por isso além dela cumprir sua função de irrigar as células e hidratar o organismo, a água mineral, levando-se em conta sua composição físico-química, é capaz de curar alguns males causados pela falta de sais minerais no organismo. Como pôr exemplo: a ingestão de uma água mineral rica em cálcio pode ao ser consumida com frequência minimizar os efeitos da osteosporoze, (doença que afeta boa parte da população idosa do Brasil pela falta de consumo deste mineral).

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O DILEMA DA REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL DO AGRONEGÓCIO


(Artigo de João Pedro Stédile, Revista Carta Capital, 07 de jan. 2013).
     A sociedade brasileira enfrenta no meio rural problemas de natureza distintos que precisam de soluções diferenciadas. Temos problemas graves e emergenciais que precisam de medidas urgentes. Há cerca de 150 mil famílias de trabalhadores sem-terra vivendo debaixo de lonas pretas, acampadas, lutando pelo direito que está na Constituição de ter terra para trabalhar. Para esse problema, o governo precisa fazer um verdadeiro mutirão entre os diversos organismos e assentar as famílias nas terras que existem, em abundância, em todo o País. Lembre-se de que o Brasil utiliza para a agricultura apenas 10% de sua área total.
         Há no Nordeste mais de 200 mil hectares sendo preparados em projetos de irrigação, com milhões de recursos públicos, que o governo oferece apenas aos empresários do Sul para produzirem para exportação. Ora, a presidenta comprometeu-se durante o Fórum Social Mundial (FSM) de Porto alegre, em 25 de janeiro de 2012, que daria prioridade ao assentamento dos sem-terra nesses projetos. Só aí seria possível colocar mais de 100 mil famílias em 2 hectares irrigados por família.
      Temos mais de 4 milhões de famílias pobres do campo que estão recebendo o Bolsa Família para não passar fome. Isso é necessário, mas é paliativo e deveria ser temporário. A única forma de tirá-las da pobreza é viabilizar trabalho na agricultura e adjacências, que um amplo programa de reforma agrária poderia resolver. Pois nem as cidades, nem o agro-negócio darão emprego de qualidade a essas pessoas.
Temos milhões de trabalhadores rurais, assalariados, expostos a todo tipo de exploração, desde trabalho semiescravo até exposição inadequada aos venenos que o patrão manda passar, que exige intervenção do governo para criar condições adequadas de trabalho, renda e vida. Garantindo inclusive a liberdade de organização sindical.
      Há na sociedade brasileira uma estrutura de propriedade da terra, de produção e de renda no meio rural hegemonizada pelo modelo do agronegócio que está criando problemas estruturais gravíssimos para o futuro. Vejamos: 85% de todas as melhores terras do Brasil são utilizadas apenas para soja/ milho; pasto, e cana-de-açúcar. Apenas 10% dos proprietários rurais, os fazendeiros que possuem áreas acima de 500 hectares, controlam 85% de todo o valor da produção agropecuária, destinando-a, sem nenhum valor agregado, para a exportação. O agronegócio reprimarizou a economia brasileira. Somos produtores de matérias-primas, vendidas e apropriadas por apenas 50 empresas transnacionais que controlam os preços, a taxa de lucro e o mercado mundial. Se os fazendeiros tivessem consciência de classe, se dariam conta de que também são marionetes das empresas transnacionais.
       A matriz produtiva imposta pelo modelo do agronegócio é socialmente injusta, pois ela desemprega cada vez mais pessoas a cada ano, substituindo-as pelas máquinas e venenos. Ela é economicamente inviável, pois depende da importação, anotem, todos os anos, de 23 milhões de toneladas  de fertilizantes químicos que vêm da China, Uzbequistão, Ucrânia etc. Está totalmente dependente do capital financeiro que precisa todo ano repassar: 120 bilhões de reais para que possa plantar. E subordinada aos grupos estrangeiros que controlam as sementes, os insumos agrícolas, os preços, o mercado e ficam com a maior parte do lucro da produção agrícola. Essa dependência gera distorções de todo tipo: em 2012 faltou milho no Nordeste e aos avicultores, mas a Cargill, que controla o mercado, exportou 2 milhões de toneladas de milho brasileiro para os Estados Unidos. E o governo deve ter lido nos jornais, como eu... Por outro lado, importamos feijão-preto da China, para manter nossos hábitos alimentares.
        Esse modelo é insustentável para o meio ambiente, pois pratica a monocultura e destrói toda a biodiversidade existente na natureza, usando agrotóxicos de forma irresponsável. E isso desequilibra o ecossistema, envenena o solo, as águas, a chuva e os alimentos. O resultado é que o Brasil responde por apenas 5% da produção agrícola mundial, mas consome 20% de todos os venenos do mundo. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que a cada ano surgem 400 mil novos casos de câncer, a maior parte originária de alimentos contaminados pelos agrotóxicos. E 40% deles irão a óbito. Esse é o pedágio que o agronegócio das multinacionais está cobrando de todos os brasileiros! E atenção: o câncer pode atingir a qualquer pessoa, independentemente de seu cargo e conta bancária.
       Uma política de reforma agrária não é apenas a simples distribuição de terras para os pobres. Isso pode ser feito de forma emergencial para resolver problemas sociais localizados. Embora nem por isso o governo se interesse. No atual estágio do capitalismo, reforma agrária é a construção de um novo modelo de produção na agricultura brasileira. Que comece pela necessária democratização da propriedade da terra e que reorganize a produção agrícola cm outros parâmetros.Em agosto de 2012, reunimos os 33 movimentos sociais que atuam no campo, desde a Contag, que é a mais antiga, MST, Via campesina ,até o movimento dos pescadores, quilombolas, etc., e construímos uma plataforma unitária de propostas de mudanças. É preciso que a agricultura seja reorganizada para produzir, em primeiro lugar, alimentos sadios para o mercado interno e para toda a população brasileira. E isso é necessário e possível, criando políticas públicas que garantam o estímulo a uma agricultura diversificada em cada bioma, produzindo com técnicas de agroecologia. E o governo precisa garantir a compra dessa produção por meio da Conab.
       A Conab precisa ser transformada na grande empresa pública de abastecimento, que garante o mercado aos pequenos agricultores e entregue no mercado interno a preços controlados. Hoje já temos programas embrionários como o PAA (programa de compra antecipada) e a obrigatoriedade de 30% da merenda escolar ser comprada de agricultores locais. Mas isso está ao alcance agora de apenas 300 mil pequenos agricultores e está longe dos 4 milhões existentes.
       O governo precisa colocar muito mais recursos em pesquisa agropecuária para alimentos e não apenas servir às multinacionais, como a Embrapa está fazendo, em que apenas 10% dos recursos de pesquisa são para alimentos da agricultura familiar. Criar um grande programa de investimento em tecnologias alternativas, de mecanização agrícola para pequenas unidades e de pequenas agroindústrias no Ministério de Ciência e Tecnologia.
Criar um grande programa de implantação de pequenas e médias agroindústrias na forma de cooperativas, para que os pequenos agricultores, em todas as comunidades e municípios do Brasil, possam ter suas agroindústrias, agregando valor e criando mercado aos produtos locais. O BNDES, em vez de seguir financiando as grandes empresas com projetos bilionários e concentradores de renda, deveria criar um grande programa de pequenas e médias agroindústrias para todos os municípios brasileiros.

        Já apresentamos também ao governo propostas concretas para um programa efetivo de fomento à agroecologia e um programa nacional de reflorestamento das áreas degradadas, montanhas e beira de rios nas pequenas unidades de produção, sob controle das mulheres camponesas. Seria um programa barato e ajudaria a resolver os problemas das famílias e da sociedade brasileira para o reequilíbrio do meio ambiente.
       Infelizmente, não há motivação no governo para tratar seriamente esses temas. Por um lado, estão cegos pelo sucesso burro das exportações do agronegócio, que não tem nada a ver com projeto de país, e, por outro lado, há um contingente de técnicos bajuladores que cercam os ministros, sem experiência da vida real, que apenas analisam sob o viés eleitoral ou se é caro ou barato... Ultimamente, inventaram até que seria muito caro assentar famílias, que é necessário primeiro resolver os problemas dos que já têm terra, e os sem-terra que esperem. Esperar o quê? O Bolsa Família, o trabalho doméstico, migrar para São Paulo?

Quaresma, tempo de reencontrar a amizade de Deus


Por: Padre Bantu Mendonça

Parte do texto:
A liturgia da Quarta-feira de Cinzas indica, assim, na conversão do coração a Deus a dimensão fundamental do tempo quaresmal. Esta é a chamada muito sugestiva que nos vem do tradicional rito da imposição das cinzas. Rito que assume um duplo significado: o primeiro relativo à mudança interior, à conversão e à penitência, enquanto o segundo recorda a precariedade da condição humana, como é fácil compreender das duas fórmulas diversas que acompanham o gesto.
No Evangelho que foi proclamado, Jesus indica quais são os instrumentos úteis para realizar a autêntica renovação interior e comunitária: as obras de caridade (a esmola), a oração e a penitência (o jejum). São as três práticas fundamentais queridas também à tradição hebraica, porque contribuem para purificar o homem aos olhos de Deus (cf. Mt 6, 1-6.16-18).
Estes gestos exteriores, que devem ser realizados para agradar a Deus e não para obter a aprovação e o consenso dos homens, são por Ele aceitos se expressam a determinação do coração em servi-Lo com simplicidade e generosidade.
O jejum, ao qual a Igreja nos convida neste tempo forte, certamente não nasce de motivações de ordem física ou estética, mas brota da exigência que o homem tem de uma purificação interior que o desintoxique da poluição do pecado e do mal; que o eduque para aquelas renúncias saudáveis que libertam o crente da escravidão do próprio eu; que o torne mais atento e disponível à escuta de Deus e ao serviço dos irmãos. Por esta razão, o jejum e as outras práticas quaresmais são consideradas pela tradição cristã “armas” espirituais para combater o mal, as paixões negativas e os vícios.
A este propósito, apraz-me refletir convosco sobre um breve comentário de São João Crisóstomo: “Como no findar do Inverno – escreve ele – volta a estação do Verão e o navegante arrasta para o mar a nave, o soldado limpa as armas e treina o cavalo para a luta, o agricultor lima a foice, o viandante revigorado prepara-se para a longa viagem e o atleta depõe as vestes e prepara-se para as competições; assim também nós, no início deste jejum, quase no regresso de uma Primavera espiritual forjamos as armas como os soldados, limamos a foice como os agricultores, e como timoneiros reorganizamos a nave do nosso espírito para enfrentar as ondas das paixões. Como viandantes retomamos a viagem rumo ao céu e como atletas preparamo-nos para a luta com o despojamento de tudo” (Homilias ao povo antioqueno, 3).
Postado por: homilia
fevereiro 13th, 2013

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Pesquisa realizada pela a UFERSA mostra o potencial do Manejo da Caatinga utilizado pelos Agricultores na convivência com o semiárido


A pesquisa foi realizada pelo o estudante Raniere Lira da Pós Graduação do Doutorado de Manejo de Solo e Água da UFERSA, foi tema de sua Dissertação de Mestrado em Ciência do Solo em 2010 - UFERSA. Parte desse estudo foi recentemente publicado no ano de 2012 na Revista Caatinga. Artigo completo Manejo da caatinga
RESUMO DO ARTIGO
O manejo sustentável da caatinga reduz a devastação do semiárido e visa uma agricultura de base ecológica norteada por princípios sistemáticos da agroecologia. Neste contexto, buscou-se avaliar os efeitos dos sistemas de cultivo e manejo da caatinga através da análise dos indicadores químicos da qualidade do solo na produção agrícola no Assentamento de Moacir lucena em Apodi, RN. Os sistemas avaliados foram: 1 – área de manejo da caatinga com 5 (cinco) anos (AMC5); 2 – área de manejo da caatinga com 7 (sete) anos (AMC7); 3 – área de cultivo agrícola (ACA) em sistema convencional e 4 – área de mata nativa (AMN). As análises químicas revelaram que no manejo da caatinga durante cinco e sete anos contribuíram de forma benéfica para a conservação da fertilidade do solo.