tag:blogger.com,1999:blog-15247686204627396072024-02-20T15:44:03.528-08:00BLOG VISÃO MULTIFOCALAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.comBlogger30125tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-4995012702335576732015-03-08T07:20:00.000-07:002015-03-08T07:20:11.704-07:00A Bicicleta!<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao ouvir certo dia uma
entrevista de um determinado Prefeito de uma dessas Megalopes. O entrevistador questionava
“o porquê de construir vias para os ciclistas, se não mais existiam bicicletas
para ocupar aquelas vias da determinada Cidade?”, Pois Prefeito deu a seguinte
justificativa, “...não existem bicicletas porque nunca se construíram vias
antes, para que ela permanecessem como um meio de transporte, sendo que toda
Cidade foi ocupada pelos carros, com essas vias elas vão aparecendo aos
poucos....”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Fato esse, que mim fez relembrar não muito distante o
passado da Cidade de Mossoró – RN, o qual moro desde 1995, quando sair da minha
querida terrinha Messias Targino RN para vim estudar e morar na Casa do
Estudante de Mossoró. Pois bem, vamos ao assunto da “Bicicleta”. Meu grande impacto
ao entrar no pátio da Escola Estadual Abel Freire Coelho, foi a grande
quantidade de Bicicletas, ali estacionadas. E tinha colegas de vários bairros
da cidade, Belo Horizonte, Abolição I, II e III, Santa Delmira, Alto da
Conceição, Alto de São Manoel e vários outros, pessoas que tinha como meio de
transportes a Bicicleta, até um grande Mestre querido Professor, que vinha dos
Pintos em uma Bicicleta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Passa poucos anos e percebo que as bicicletas sumiram, e
vem o questionamento! Será que foram abandonadas somente pelas facilidades de
aquisição de transporte motorizado, pelas melhorias econômicas dos últimos anos?
Acho que parte foi isso mesmo, mas os Administradores públicos esqueceram de construírem
vias para os adeptos das bicicletas, não só Mossoró especificamente sofre desse
mal, mas todas as grandes e médias Cidades. E não venha com balela de que Mossoró
é quente e que não é plano, pois a História mostra que muitos pedalavam. Conheço
vizinho, que sair todos os dias da sua residência localizada no Vingt Rosado II
para o Centro da Cidade de bicicletas para seu trabalho, se arriscando ao meio
dos Carros e Mostos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por: Raniere Barbosa de
Lira<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-92107334887334974802015-01-02T15:00:00.002-08:002015-01-02T15:03:28.781-08:00Os impactos dos fogos de artíficio sobre o meio ambiente<h1 class="entry-title" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; clear: both; color: #5c7e7f; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 18px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px 0px 7px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; font-style: italic; line-height: 20px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">(*) Vininha F. Carvalho</strong></h1>
<div class="entry-content" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 12px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 22px 0px 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Sessenta e três anos depois da assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o mundo necessita de uma nova declaração universal, desta vez de obrigações humanas, tanto dos indivíduos quanto dos estados, a fim de deter a progressiva deterioração do ambiente de nosso planeta.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 12px;">Quando mencionamos uma sociedade muito pouco ecológica, falamos de um </span><span style="font-size: 12px;">sistema capaz de destruir recursos naturais, sem se preocupar com a </span><span style="font-size: 12px;">enorme biodiversidade nele existente. Vivemos no século XX um verdadeiro </span><span style="font-size: 12px;">período de destruição em massa de animais e viveremos neste século XXI </span><span style="font-size: 12px;">outro ciclo de destruição em massa agora de seres humanos, se algo não </span><span style="font-size: 12px;">for feito para mudar nosso padrão de relacionamento com o meio ambiente.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 12px;">Enquanto o homem não aprender a preservar o que é bom e necessário para </span><span style="font-size: 12px;">sua própria vida, será muito difícil haver, de uma forma eficaz, a </span><span style="font-size: 12px;">efetuação em massa da conservação de bens coletivos. É válido lembrar </span><span style="font-size: 12px;">que coletivo não deveria ser encarado como sendo somente a natureza, mas </span><span style="font-size: 12px;">também o meio urbano, que é coletivo a todos, afinal, somos nós quem o </span><span style="font-size: 12px;">construímos e modificamos.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 12px;">Na vida, só existem processos. Os seres e objetos são apenas a parte </span><span style="font-size: 12px;">aparente desses processos. E todos eles (os processos), além de não </span><span style="font-size: 12px;">terem origem, não tem fim (vêm do infinito e vão para o infinito, em </span><span style="font-size: 12px;">constante movimento e transformação). Os seres que surgiram na água (as </span><span style="font-size: 12px;">primeiras formas de vida na Terra teriam surgido na água) evoluíram para </span><span style="font-size: 12px;">os peixes, plantas aquáticas etc. Os que experimentaram a vida fora da </span><span style="font-size: 12px;">água evoluíram para os répteis, batráquios, anfíbios etc. Os que se </span><span style="font-size: 12px;">adaptaram à vida fora da água evoluíram, no mesmo atrito com a natureza, </span><span style="font-size: 12px;">só que muito mais hostil, para as formas que aí estão, das aves aos </span><span style="font-size: 12px;">mamíferos, incluindo a espécie humana. </span><span style="font-size: 12px;">Tais processos duram bilhões de anos, acontecem no atrito constante </span><span style="font-size: 12px;">entre a espécie e a natureza, pela sua sobrevivência, e que garante a </span><span style="font-size: 12px;">evolução. Toda matéria orgânica, para poder sobreviver, precisa </span><span style="font-size: 12px;"> reconhecer e entender a mensagem da mãe natureza, do contrário </span><span style="font-size: 12px;">sucumbe diante das suas reações. Não há nenhuma matéria orgânica viva, </span><span style="font-size: 12px;">no planeta, que não tenha um mínimo de entendimento de sua realidade </span><span style="font-size: 12px;">ecoambiental. Até mesmo o mais primário dos vegetais dispõe de grau </span><span style="font-size: 12px;">mínimo de entendimento , do contrário não teria se adaptado e já teria </span><span style="font-size: 12px;">desaparecido, como aconteceu com várias formas de vida. </span><span style="font-size: 12px;">Talvez seu cachorro corra até a porta quando você está para chegar em </span><span style="font-size: 12px;">casa. Perceba com antecedência a aproximação de uma tempestade e fique </span><span style="font-size: 12px;">desesperado quando ocorre a queima de fogos de artifício. Este </span><span style="font-size: 12px;">“entendimento”, que pode ser considerado por alguns como sexto </span><span style="font-size: 12px;">sentido , precisa ser devidamente pesquisado e compreendido pela humanidade. </span><span style="font-size: 12px;">As pessoas são muito manipuladas pelo interesse econômico e não </span><span style="font-size: 12px;">conseguem enxergar as coisas claramente. Vemos nos dias atuais, </span><span style="font-size: 12px;">discursos bonitos em prol da preservação ambiental,que não saem do </span><span style="font-size: 12px;">papel.Precisamos por em prática um novo modelo de desenvolvimento, </span><span style="font-size: 12px;">abarcando um nova postura, onde haja a preocupação com a biodiversidade, </span><span style="font-size: 12px;">incluindo aqui, obviamente, o ser humano.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
As mortes em massa de animais nos Estados Unidos na virada do ano detonaram uma onda de especulação sobre as causas dos episódios. Primeiro, 3 mil pássaros negros caíram do céu na pequena cidade de Bibi, no Arkansas. Todos os pássaros apresentavam hemorragias, além disto foi registrada a morte de 100 mil peixes no rio Arkansas. Mais ao sul, no<br />
Estado da Louisianna, outros 500 passarinhos caíram dos céus. Alguns apresentam asas e espinhas quebradas. A análise dos profissionais competentes descartou sinais de infecções ou de doença contagiosa. Foi o que constatou a autópsia realizada pelo Instituto Nacional de Veterinária (SVA, em sua sigla em sueco) em cinco aves. <span style="font-size: 12px;">Dezenas de pássaros,também, foram encontrados mortos nas ruas da </span><span style="font-size: 12px;">localidade sueca de Falköping. Veterinários estão agora a analisar a </span><span style="font-size: 12px;">causa da morte das gralhas-de-nuca-cinzenta, mas assinalam a existência </span><span style="font-size: 12px;">de um espectáculo de fogo de artificio, próximo do local onde os </span><span style="font-size: 12px;">pássaros foram encontrados.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 12px;">As autoridades dizem que o tempo frio, as dificuldades em encontrar </span><span style="font-size: 12px;">comida e um possível susto devido ao fogo de artificio podem ter causado </span><span style="font-size: 12px;">stress nos pássaros que morreram. Nos últimos dias seguintes têm sido </span><span style="font-size: 12px;">frequentes as notícias acerca de morte massiva de pássaros.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 12px;">Os biólogos estão a investigar a causa da morte dos pássaros no </span><span style="font-size: 12px;">Arkansas. Cientistas acreditam que o estresse causado por fogos de </span><span style="font-size: 12px;">artifício do Ano-Novo pode ter causado a morte dos pássaros. As dezenas </span><span style="font-size: 12px;">de pássaros que apareceram mortos nas ruas da cidade sueca de Falköping </span><span style="font-size: 12px;">morreram devido a hemorragias internas provocadas por “trauma físico </span><span style="font-size: 12px;">extremo”, informaram na quinta-feira,(6/1), as autoridades do país nórdico.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 12px;">No Brasil, técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), órgão ligado </span><span style="font-size: 12px;">à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, do Centro de Estudos do Mar da </span><span style="font-size: 12px;">Universidade Federal do Paraná (CEM-UFPR) verificaram que na </span><span style="font-size: 12px;">segunda-feira (3/1), milhares de peixes apareceram mortos no local. Os </span><span style="font-size: 12px;">técnicos aguardam o resultado do laudo para confirmar o motivo da </span><span style="font-size: 12px;">mortandade dos animais. Entretanto, segundo informação do capitão Edson </span><span style="font-size: 12px;">Oliveira, coordenador regional no Litoral da Defesa Civil, ao que tudo </span><span style="font-size: 12px;">indica os peixes não estão mais morrendo. </span><span style="font-size: 12px;">Comemorações com fogos de artifício são traumáticas para os animais, </span><span style="font-size: 12px;">cuja audição é mais acurada que a humana e segundo pesquisas são capazes </span><span style="font-size: 12px;">de pressentir eventos sísmicos importantes. Devido a ocorrencia dos </span><span style="font-size: 12px;">fogos de artíficio, os cães latem em desespero e, até, enforcam-se nas </span><span style="font-size: 12px;">correntes. O gatos têm taquicardia, salivação, tremores, medo de morrer, </span><span style="font-size: 12px;">e escondem-se em locais minúsculos, alguns fogem para nunca mais serem </span><span style="font-size: 12px;">encontrados. Há animais que, pelo trauma, mudam de temperamento. </span><span style="font-size: 12px;">Em nome de uma comemoração da chegada do Ano Novo, em nome da paz, o ser </span><span style="font-size: 12px;">humano atrita com a natureza, que emite sua resposta implacável. </span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 12px;">No </span><span style="font-size: 12px;">Brasil, a passagem de ano era considerada como uma uma festa de cunho </span><span style="font-size: 12px;">religioso e frequentada por moradores de Copacabana e devotos. Desde </span><span style="font-size: 12px;">meados da década de 80 do século passado com a sofisticação, adesão dos </span><span style="font-size: 12px;">hotéis da orla da praia de Copacabana e o apoio das autoridades, o </span><span style="font-size: 12px;">Reveillon de Copacabana transformou-se num dos principais eventos de </span><span style="font-size: 12px;">final de ano do mundo, recebendo mais de 2 milhões de pessoas que juntos </span><span style="font-size: 12px;">celebram o novo ano e a paz.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 12px;">Neste réveillon a queima de fogos no Rio de Janeirodurou mais de 20 </span><span style="font-size: 12px;">minutos. Muitas outras cidades brasileiras , também, promoveram este </span><span style="font-size: 12px;">tipo de evento. Os shows da virada de ano ao redor do mundo, foram </span><span style="font-size: 12px;">marcados com a queima de fogos de artifício em Sydney ( Australia), </span><span style="font-size: 12px;">Tokyo( Japão),(Ahmedabad) India, Times Square(Nova Iorque), (Hong Kong) </span><span style="font-size: 12px;">China, Petersburg( Russia) , Edimburgo ( Escocia) , Karachi (Paquistão), </span><span style="font-size: 12px;">Londres ( Pasquitão), entre outros.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Quinze tremores de terra de diversas intensidades atingiram na quarta-feira, 5 /1 o centro e o sul do Chile, mas sem deixar vítimas ou danos materiais. A informação foi divulgada pelo Instituto de Geofísica da Universidade do Chile, que indicou que apenas três terremotos ultrapassaram os quatro graus de magnitude na escala Richter. O primeiro deles, com magnitude de 4,2 graus, aconteceu às 4h05 da hora local (5h05 de Brasília), com epicentro a sete quilômetros ao norte de Tirúa, na região de Bio Bio, e a 25,6 quilômetros de profundidade.Um novo sismo, que chegou à magnitude de 4,4 graus na escala Richter, ocorreu às 16h35 da hora local (17h35 de Brasília) na zona central do Chile, com epicentro a 44 quilômetros ao oeste da cidade de Los Andes, vizinha a Santiago, e a 68 quilômetros de profundidade.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O último dos maiores sismos, de 4,2 graus de magnitude, aconteceu às 22h43 da hora local (23h43 de Brasília), com epicentro a 31 quilômetros ao sul da cidade de Iquique e a 43,6 quilômetros de profundidade.No domingo, 2/1, um terremoto de 6,9 graus na escala Richter, com várias réplicas, fez os chilenos lembrarem a catástrofe de 27 de fevereiro de<br />
2010, quando um sismo de 8,8 graus devastou parte do centro e do sul do país.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O Conselho Nacional de Investigação Científica e Técnica (CONICET) afirmou que o Nahuel Huapi, localizado na cidade turística de Bariloche, após o sismo no Chile, apresentou uma faixa de águas claras, que se foi expandindo até cobrir mais da metade da superfície.Cientistas argentinos atribuiram o fenômeno à suspensão de camadas de sedimentos deslocadas<br />
pelo terremoto, mas não descartam novas hipóteses.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O fenômeno chamou a atenção de especialistas, mas também de curiosos e fiéis, pois histórias de nativos dizem que nas águas azuis do lago, com cerca de 500 metros de profundidade, vive uma espécie de animal<br />
misterioso, uma versão latino-americana de monstro do lago Ness, da Escócia.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O Nahuel Huapi está localizado a 600 000 quilômetros de Buenos Aires, no sopé da Cordilheira dos Andes, na fronteira com o Chile, onde no domingo passado aconteceu um terremoto de 6,9 graus na escala Richter.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Dois terremotos de média intensidade atingiram o Irã no sábado (8/1),deixando um número inda indefinido de vítimas e consideráveis danos materiais na província de Fars, no sul do país, informou a emissora de televisão estatal.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Segundo a fonte, os tremores foram sentidos às 3h54 da hora local (22h24 de sexta-feira pelo horário de Brasília), e atingiram 5 e 5,1 graus na escala Ritcher. Equipes de emergência e de socorro foram enviadas à zona para atender a população, acrescentou a fonte. Estas regiões do sul e do leste do Irã foram abaladas durante os últimos dias por uma alta<br />
atividade sísmica, com terremotos nas cidades de Zahedan, Bam, Jash e Iranshahr.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Os 950 desastres naturais de 2010 deixaram 295 mil mortos e causaram um prejuízo de US$ 130 milhões. A quantidade de desastres é muito superior à média dos últimos trinta anos, que é de 615 casos, afirmou nesta segunda-feira a seguradora alemã Munich Re. Destes 950, nove décimos foram eventos climáticos como tempestades e inundações.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Um dos terremotos mais devastadores na história dos últimos 100 anos foi o do Haiti, que aconteceu em 12 de janeiro de 2010, matou mais de 220 mil pessoas e resultou em uma tragédia humana de uma escala impressionante. Apenas o terremoto de Tangshan, na China, em 1976, matou mais pessoas (242 mil).</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Cinco centenas de vezes mais energia do que no terremoto do Haiti foi liberada pelo terremoto que atingiu o Chile pouco mais de um mês depois. Com perdas totais de US$ 30 bilhões, o tremor de fevereiro no Chile foi a catástrofe mais cara do ano passado. O Chile é um país com construções preparadas para a alta exposição a terremotos. Como resultado, houve<br />
relativamente poucas vítimas humanas, apesar da gravidade do terremoto - o quinto mais forte já medido.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Este total torna 2010 o ano com o segundo maior número de catástrofes naturais desde 1980 (ano a partir do qual existem dados sobre as catástrofes), sensivelmente superior à média anual para os últimos dez<br />
anos, que é de 785 eventos por ano.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O tema da paz é parte inerente essencial da luta por um outro mundo possível, justo, humano e pacífico, coincidência ou não , é preciso aprofundar os estudos referentes aos impactos dos fogos de artifício no meio ambiente. A morte vinda dos céus , representada pelos pássaros e no outro extremo, a morte dos peixes , pode ser um alerta sobre a incidência dos terremotos, que estão sendo registrados com maior freqüência no primeiro trimestre do ano novo.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O Brasil conta com tudo para ser o pioneiro de uma civilização ecologicamente sustentável, dispensando este tipo de comemoração que envolve os fogos de artifício, tão perigosa para a natureza, vamos dar<br />
nosso bom exemplo, enquanto é tempo!</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 22px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background: transparent; border: 0px; font-size: 12px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">(*) Vininha F. Carvalho – jornalista, economista, administradora de empresas, ambientalista. Presidente da Fundação Animal Livre (www.animalivre.org.br)</strong></div>
<div>
<strong style="background: transparent; border: 0px; font-size: 12px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">FONTE: ambientebrasil</strong></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-15816776510898167802015-01-02T14:21:00.001-08:002015-01-02T14:21:34.675-08:00Vinho faz tão bem quanto exercícios físicos, diz estudo<h1 class="entry-title" style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; clear: both; color: #5c7e7f; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 18px; line-height: 20px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px 0px 7px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: transparent; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; font-style: italic;">O ano de 2014 está quase no fim. E talvez você ainda não tenha cumprido aquela antiga promessa de fazer mais exercícios físicos. </span><span style="background-color: transparent; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px;">Deixa esse papo para janeiro. Por ora, você pode compensar esse sedentarismo de outro jeito: uma taça de vinho faz tão bem para o corpo quanto uma hora de atividades físicas.</span></h1>
<h1 class="entry-title" style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; clear: both; color: #5c7e7f; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 18px; line-height: 20px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px 0px 7px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: transparent; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px;">Funcionou com ratos, pelo menos. Ao longo de quatro meses, pesquisadores incorporaram à dieta deles uma substância chamada resveratrol, encontrada em nozes, alguns tipos de frutas e vinho tinto. </span><span style="background-color: transparent; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px;">E os ratinhos se deram bem. Ganharam mais força nos músculos esqueléticos, e apresentaram melhora nas funções cardíacas e no metabolismo. </span><span style="background-color: transparent; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px;">Foi como se eles tivessem feito exercícios físicos arduamente. Enquanto, na verdade, só tiraram proveito da substância encontrada no vinho tinto. </span><span style="background-color: transparent; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px;">Bem, é essa a dica que a ciência vos deixa. </span></h1>
<h1 class="entry-title" style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; clear: both; color: #5c7e7f; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 18px; line-height: 20px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px 0px 7px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: transparent; color: #4d4d4d; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px;">(Fonte: Exame.com)</span></h1>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-13520969985305984572013-11-26T06:34:00.000-08:002013-11-26T06:34:00.031-08:00O que um bebê de um ano consegue fazer?<br />
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #e18f64; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Para muitos bebês chegou a hora do grande passo de suas vidas,
eles começam a andar.<o:p></o:p></span></h2>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">
<embed height="300" name="flashad" pluginspage="http://www.macromedia.com/shockwave/download/index.cgi?P1_Prod_Version=ShockwaveFlash" quality="autohigh" src="http://www2.sradcontrol.com.br/impressao/752/http:/www2.sradcontrol.com.br/media/uploads/guiadobebe/desejos-de-mae/2013-03-01/300x300.swf?clickTag=http://www1.sradcontrol.com.br/sr_clicado/752/http://www.guiadobebe.com.br/quadrado-desejos-de-mae" swliveconnect="TRUE" type="application/x-shockwave-flash" width="300 " wmode="transparent"></embed>
Entre um e dois anos de idade o bebê vai desenvolver especialmente o seu
aprendizado. Nesse período de vida, as mudanças físicas não são tão evidentes
quanto as intelectuais e as comportamentais. É hora de o bebê aprender.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Ao completar um aninho, ele está pronto para aprender a andar,
explorar, conhecer, experimentar tudo o que está a sua volta: pessoas, objetos,
lugares.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Aprender a coordenar a musculatura do corpo para andar é sua
principal tarefa. Quer andar o dia inteiro e nunca cansa. No início, anda com
os braços para cima para buscar equilíbrio, e com o tempo, vai baixando.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Sua linguagem está se aperfeiçoando. Em geral, com 1 ano
completo a criança fala em média 6 palavras e consegue imitar alguns sons que
os pais ensinam, como o au-au do cachorro. Com o tempo, aprende a apontar as
partes do corpo quando os pais falam o nome e identificam objetos em livros
infantis.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Ele já tem capacidade para fazer muitas coisas: coopera enquanto
o vestem, segura um copo, tenta usar a colher. Por volta dos 15 meses começam a
imitar o adulto em algumas tarefas do dia a dia. Faz coisas para mostrar que já
é grande como tentar pentear o cabelo com uma escova, falar no telefone celular
de brinquedo, varrer o chão com uma vassourinha.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Um dos seus passatempos prediletos é jogar objetos no chão de
propósito. Se a mãe pega e devolve para ele, o bebê repete a mesma coisa
milhares de vezes, achando que é uma brincadeira.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">É comum a criança pegar o brinquedo dos amiguinhos, mas não
querer emprestar os seus. Outra característica interessante dessa fase do bebê
é que eles adoram se exibir e, para isso, imitam gestos e atitudes que provocam
risadas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Nessa fase, o gênio da criança está mais evidente e eles podem
ter acessos de raiva, bater a cabeça, se jogar no chão, dar chutes. Esse
comportamento deve ser repreendido pelos pais e analisado, pois sempre há um
motivo para os acessos de raiva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-14433048657210824472013-10-26T06:32:00.000-07:002013-10-26T06:32:00.723-07:00O que um bebê de onze meses consegue fazer?<br />
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #e18f64; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nessa fase ele já é um tagarela. Fala aproximadamente 5 palavras
diferentes.<o:p></o:p></span></h2>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Aos 11 meses, a criança passa a maior parte do tempo em pé. Ela
está ansiosa para andar e quer levantar quando está no cadeirão, na banheira,
no meio do quarto. Se segurarmos eles pelas mãos, conseguem dar alguns
passinhos. Engatinhando, já consegue até subir escadas. E alguns mais
apressadinhos já dão os primeiros passinhos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">O bebê age intencionalmente, usando o raciocínio. Se seu
brinquedo está escondido embaixo da coberta, ele levanta a coberta para
pegá-lo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Sua visão e percepção estão apuradas. Se passar uma borboleta ou
passarinho por perto, ele olha o bichinho se movimentar. Quando vê um livro
colorido, analisa com interesse as figuras, e olha atentamente para desenhos
animados na televisão.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Quanto ao desenvolvimento da fala, consegue falar cerca de 5 palavras.
Sua pronuncia ainda é bastante enrolada e muitas vezes só a mamãe mesmo para
conseguir decifrar. Um fato engraçado é que eles repetem a mesma palavra
dezenas de vezes seguidas: dá, dá, dá, dá, dá. O pequeno já entende que o som
que pronunciam tem um significado. Quando diz “mamã” sabem que está pedindo
carinho, comida, colo da mãe.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Consegue segurar sozinho a mamadeira e suas brincadeiras são
mais coerentes. Não pega apenas o brinquedo para bater com ele no chão. Agora,
ele já sabe como usá-lo: empurra o carrinho para frente e para trás, gira a
direção, empilha os cubos.<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-53791167319412153302013-09-26T06:30:00.000-07:002013-09-26T06:30:02.314-07:00O que um bebê de dez meses consegue fazer?<br />
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #e18f64; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sua capacidade de raciocínio está bastante evidente. Se o bebê
está brincando com uma bolinha e ela rola para trás de uma caixa, o bebê
tentará empurrar a caixa para resgatar a bola.<o:p></o:p></span></h2>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Com 10 meses o bebê consegue imitar alguns sons que ouve. Quando a mãe faz
barulhos com o lábio, estala a língua no céu da boca ou imita o som dos bichos,
o bebê observa e procura imitar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">É capaz de compreender certas proibições. Se a mãe sempre diz
“não” quando o bebê cospe a sopa ou quando puxa o cabelo, ele entenderá que não
pode fazer aquilo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Uma das provas de que o bebê de 10 meses é emocionalmente
apegado a sua mãe é que ele sente ciúmes e pode demonstrar isso quando ela pega
outro bebê no colo. Aliás, sua expressão fisionômica consegue mostrar bem o que
ele sente: ansiedade, aflição, alegria, medo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">A evolução motora é notada na sua capacidade de segurar objetos
firmemente usando o polegar em oposição aos outros dedos, movimento conhecido
como pinça. Também começa a sacudir a mão para dar tchau e já consegue andar de
lado segurando em uma mesa. O bebê de 10 meses engatinha de quatro esticado,
com o bumbum para o alto, e depois tenta levantar sozinho.<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-75651321311324603972013-08-26T06:28:00.000-07:002013-08-26T06:28:00.017-07:00O que um bebê de nove meses consegue fazer?<br />
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #e18f64; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">É incrível como o tempo passou, de um ser aparentemente passivo,
agora o bebê já consegue se expressar mostrando desejos, vontades e
sentimentos.<o:p></o:p></span></h2>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">O bebê de 9 meses está em constante atividade. Ele só para
quieto na hora de dormir. Por isso, a mamãe tem que ter fôlego para
acompanhá-lo, já que ele está cada vez mais craque no engatinhar e na prática
de escalada de móveis e paredes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Alguns bebês desenvolvem uma nova maneira de se locomover entre
o engatinhar e o andar, usando os quatro membros. Eles conseguem ficar em pé
sozinhos e se segurar. Aos pouquinhos vão começando a soltar as mãos para
testar o equilíbrio.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Com essa idade ele já aprendeu a bater palminha e o faz sempre
que cantam para ele.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Em relação ao desenvolvimento emocional e social, quando está
envergonhado ou leva uma bronca pode fazer beiço, baixar os olhinhos, esconder
o rosto e ficar com vergonha.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">O bebê de 9 meses consegue colocar emoção nas suas “falas”.
Articula as primeiras palavras de duas sílabas como mamã, papá, au-au e reage
corretamente as palavras familiares como: me dá, pega, vem, não pode.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">A criança de 9 meses não só imita o tom de voz que ouve como
também as expressões faciais dos adultos que falam com ela.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Nessa fase, elas aprendem gracinhas como piscar o olho e fazer
“cheirinho”.<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-35764708572057616212013-07-26T06:27:00.000-07:002013-07-26T06:27:00.832-07:00O que um bebê de oito meses consegue fazer?<br />
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #e18f64; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Tirem os objetos do caminho, tem um bebê desgovernado
engatinhando pela casa.<o:p></o:p></span></h2>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Geralmente, é com 8 meses que a criança entra na fase do
engatinhar, o que significa um grande progresso nas suas funções motoras,
coordenação, equilíbrio e desenvolvimento mental.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">A criança desenvolve a habilidade de engatinhar e logo dispara
pela casa como um foguete em todas as direções, inclusive de ré. Consegue até
mesmo engatinhar com uma das mãos, levando um brinquedo ou objeto na outra.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Quando a criança engatinha ela ganha independência para se
locomover sozinha, buscar o brinquedo que está longe, procurar a mãe pela casa,
ir atrás de barulhos. E, com isso, demonstra sua vontade, sua inteligência, sua
personalidade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Com o engatinhar vem logo a vontade de ficar em pé. A criança
gasta um bom tempo do seu dia debruçando-se em móveis, camas e mesas baixas
para levantar e ficar em pé sozinha. Embora tenha força nos braços e pernas,
não consegue largar as mãos e se manter firme. Logo cai sentada.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">O bebê de 8 meses já reconhece o seu nome quando é chamado e
algumas outras palavrinhas repetidas constantemente pela mãe. Sua linguagem
continua evoluindo e ele não para de balbuciar sílabas e testar sua voz e os
sons que produz, dando diferentes entonações.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Sua capacidade de brincar é grande e ela participa ativamente
das brincadeiras propostas, trocando sinais com os adultos e demonstrando
diferentes reações às provocações. Nessa fase, ela começa a imitar gestos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Outra característica do bebê de 8 meses é que ele quer morder
tudo, até as pessoas, mas como uma forma de carinho, para experimentar. Também
aprende a usar as mãos de todas as maneiras, inclusive para puxar os cabelos da
mamãe. <o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-64755395148753178382013-07-15T06:00:00.001-07:002013-07-15T06:00:38.542-07:00Contribuições para o II FSM da Economia Solidária Reflexões Sobre o Consumo<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Euclides Mance</span><span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Solidarius / IFiL</span><span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">09 / julho / 2013.</span><span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Amigos/as<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Infelizmente não poderei estar com vocês em Santa Maria, no II FSM da
Economia Solidária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Mas após ler a seção sobre <i>consumo responsável</i> do documento
orientador, que tem por objetivo provocar reflexões sobre os temas que serão
trabalhados no Fórum, considerei importante enviar minha contribuição ao
debate.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Como vocês sabem, para mim, o <i>consumo</i> é a porta de
entrada na estratégia da <i>revolução das redes</i>. A porta de entrada
não é a produção nem o comércio. Não é o intercâmbio nem a geração de valor
econômico. A porta de entrada é o consumo para o bem-viver, praticado como
consumo solidário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Mas, infelizmente, o consumo ainda é muito mal-compreendido por vários
teóricos e lideranças da economia solidária. E, em geral, não recebe a devida
atenção pelo conjunto dos atores da economia solidária, no sentido de refletir
sobre como o nosso consumo é estratégico para a sustentação da economia
solidaria e sobre como podemos praticá-lo de maneira solidária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Se de fato, o consumo pode ser entendido como a etapa final do processo
produtivo, igualmente deve ser considerado como a etapa inicial da
sustentabilidade de tudo o que vive. Não há vida sem consumo ‒ nenhum
ser humano, planta ou bactéria pode viver sem consumir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">É muito diferente entender o consumo (e a economia) a partir do <i>trabalho</i> que
produz valor econômico a ser acumulado ou repartido; ou entender o consumo (e a
economia) a partir da <i>vida,</i> que necessita seguir sustentando a
própria vida, em busca de preservar e expandir a sua <i>liberdade</i> na
realização do seu <i>bem-viver</i>. É importante pensar o consumo e a
economia sob diferentes perspectivas e analisar as possibilidades e limitações
de cada abordagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Quando se considera o mundo e o sentido da vida somente a partir do
trabalho, dificilmente se consegue compreender o trabalho a partir do consumo,
o consumo a partir do bem-viver e o bem-viver como um modo de realização
solidária das liberdades públicas e privadas, eticamente exercidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Afinal, para que e por que trabalhamos? Para produzir valor econômico?
Para acumular valor econômico? O que dá sentido ao trabalho?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Sob a perspectiva do trabalhador, o seu trabalho está normalmente
associado à possibilidade de obter bens e serviços que, por seu valor de uso,
sirvam para atender às necessidades e aos desejos de consumo, tanto próprios
quanto de familiares. Em se tratando de trabalhadores da economia solidária,
ele está associado, geralmente, não apenas à obtenção de meios para a
realização do bem-viver, mas igualmente à produção de meios de consumo que
possam assegurar o bem-viver das pessoas que irão consumir o que é produzido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Se podemos dedicar uma parte do tempo de cada dia para trabalhar e outra
para repousar, por outro lado passamos todo o tempo, de todos os dias de nossa
vida, consumindo. Se parássemos de consumir o ar que respiramos ‒ acordados ou
dormindo ‒, em poucos minutos estaríamos mortos. Necessitamos de líquidos
e calor, de nutrientes que circulam pelo corpo e que são consumidos por nossas
células o tempo todo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Mas quem trabalha para produzir o ar que consumimos? Esse elemento
essencial à nossa vida, ao exercício de nossa liberdade, como tantos outros
elementos servidos pela natureza, não é fruto do trabalho. Não fosse a vida das
plantas, tanto na superfície da terra como nas profundezas dos oceanos, não
teríamos o ar que necessitamos para respirar. E sem ele, estaríamos mortos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Para muitos é difícil entender que o nosso corpo é também parte da
natureza, dos ecossistemas em que estamos integrados por diferentes fluxos
materiais e sígnicos durante todo o tempo de nossa vida. Entender a economia a
partir do consumo exige entender os fluxos da sustentabilidade do bem-viver que
nos conectam aos ecossistemas e às sociedades humanas, para assegurar a sua
reprodução de maneira sustentável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Sob essa perspectiva, em primeiro lugar não vem o trabalho, mas o
consumo ‒ o consumo das pessoas, o consumo das famílias, o consumo dos
empreendimentos, o consumo dos governos etc. Mas como assegurar os meios
necessários para sustentar o consumo para o bem-viver de todas as pessoas e, ao
mesmo tempo, preservar o equilíbrio natural dos ecossistemas, sem o qual
estaríamos todos mortos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Oikos</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> significa casa. <i>Nomos</i>, significa regra. Economia
significa as<i> regras da casa</i>. Quais são as regras adequadas para
assegurar o consumo para o bem-viver de todos e a reprodução natural e
sustentável dos ecossistemas?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">As abelhas têm as suas regras e as formigas também. Elas saem de suas
casas e vão pelo mundo em busca dos meios econômicos que sustentem a vida de
suas comunidades. Por que são meios econômicos o pólen ou os pedaços de folhas
levados por elas? Porque são conduzidos para o interior de suas casas, de suas <i>oîkoi,</i>para
serem modificados conforme as normas de suas comunidades ‒ por ação delas
mesmas e da natureza ‒ para gerar outras coisas que, ao final, serão consumidas
em seu interior, para sustentar a vida de cada qual e das suas comunidades.
Assim, para sustentar suas vidas, elas organizam comunidades econômicas. Quem
participa dessas comunidades pode entrar na casa e pode consumir do que aí
está, mas igualmente terá sua função na sustentação econômica da comunidade,
seja a de produzir mel em uma colmeia, seja a de cultivar o jardim de fungos em
um formigueiro ou coletivamente defender a comunidade de possíveis agressores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">De fato, o consumo é a base de sustentação de toda a vida ‒ e não
poderia ser diferente com os seres humanos. Mas nossas sociedades humanas são
muito mais complexas que as sociedades de formigas e de abelhas para o
atendimento das necessidades de seus membros. Nossa economia, não apenas
conecta <i>necessidades e desejos</i> com <i>meios econômicos</i> que
os possam atender (sejam meios servidos pela natureza, sejam meios produzidos
pelo trabalho) mas também com <i>valores econômicos</i> e suas <i>representações
simbólicas</i>, que condicionam ações de consumo, comercialização,
distribuição, produção e finanças, organizadas segundo regras convencionadas
por comunidades e Estados em sistemas morais, éticos e legais ‒ para ficar
apenas nessa sumária descrição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Nas comunidades humanas há pelo menos dois modos diferentes de
realizar-se o encontro das <i>necessidades e desejos</i> com os <i>bens
e serviços</i> que os possam satisfazer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Um modo está voltado a assegurar o bem-viver de quem consome e de quem
trabalha, para gerar e tornar acessíveis a todas as pessoas da comunidade, de
forma sustentável, os meios de consumo requeridos com base no princípio
solidário de distribuição e reciprocidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">O outro modo subordina o consumo à acumulação de valor econômico. Nesse
último caso, o consumidor somente poderá obter meios econômicos para atender às
suas necessidades se oferecer valor econômico em troca deles.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Não vou desenvolver aqui o tema do valor econômico, de suas formas de
representação semiótica e das diferentes modalidades de intercâmbio econômico ‒
como fiz em <i>Constelação Solidarius</i>. O que me interessa é apenas
destacar que, na estratégia da <i>economia solidária,</i> o consumo
para o bem-viver tem de ser a porta de entrada e não o momento final.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Sob essa perspectiva, o <i>consumo</i> é a primeira etapa a
ser organizada e não a última. A partir dele devemos organizar a <i>aquisição
solidária</i>. E, a partir desta, devemos organizar a <i>comercialização
solidária</i> ‒ isto é, empreendimentos que vão vender produtos e serviços
para nós mesmos, que somos os seus proprietários, e para outros consumidores
igualmente atendidos ‒ bem como organizar os <i>sistemas não-monetários de
intercambio solidário</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Assim, é a partir de nosso consumo, de nossos intercâmbios, de nossas
compras e de nossas organizações de comércio que teremos melhores condições de
dar sustentação à produção e aos <i>investimentos</i> em novos
empreendimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Nas chamadas <i>economias desenvolvidas</i>, de cada cem postos de
trabalho, 3 estão na agricultura, 23 na indústria e 74 no comércio e serviço.
Também neste contexto, é preferível partir do consumo, organizar a aquisição
(comércio e intercâmbios solidários) e, com os fluxos econômicos das aquisições
e intercâmbios, dar sustentação aos serviços, à industria e à agricultura,
produzindo bens e serviços a serem consumidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Mas qual é a abordagem geralmente adotada para o tratamento do tema do
consumo na economia solidária no Brasil?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Na abordagem geral, o tema do consumo é quase sempre relegado a um plano
inferior frente à importância dada ao tema do trabalho e da produção do valor
econômico ‒ tanto do ponto de vista teórico quanto estratégico. Mais que isso,
pode-se mesmo dizer que alguns teóricos e lideranças da economia solidária,
inadvertidamente, transpõem para o tratamento do <i>consumo</i> na
economia solidária as mesmas categorias analíticas com as quais tratam do
consumo na economia capitalista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Ainda que as suas análises sejam <i>dialéticas</i>, criticando
sempre o consumismo e seu impacto ambiental e as diversas formas de alienação
do consumo, elas têm uma grande dificuldade de partir da realidade material do
consumo dos meios econômicos ‒ servidos pela natureza ou pelo trabalho humano ‒
para pensar a sua importância no desenvolvimento da economia solidária como um
sistema econômico em construção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Ao invés de partir da análise da realidade para produzir conceitos e
categorias que permitam compreender a economia solidária em sua complexidade e
contradições, em geral aplicam inadvertidamente à economia solidária noções
teóricas que surgiram no estudo da economia capitalista, não prestando maior
atenção à diferença existente entre o <i>valor econômico</i> e o <i>capital</i>,
que é apenas uma das possibilidades de realização histórica do valor econômico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Tal abordagem do consumo está longe de partir da vida real que pulsa em
corpos humanos, em busca do ar que eles necessitam a todo instante para seguir
vivos; está longe de partir das necessidades humanas em seu conjunto, que
precisam ser satisfeitas a cada dia com elementos que resultam da ação dos
ecossistemas ou com produtos que resultam do trabalho humano, para que as
pessoas e sociedades possam seguir existindo. Está longe de partir da realidade
de consumo compulsório dos empobrecidos, que não têm recursos para comprar o
básico que lhes permita atravessar o mês sem experimentar a angústia da falta
do alimento. Está longe de partir da realidade da vida dos seres humanos, como
uma teia que integra, sempre e simultaneamente, fluxos materiais e sígnicos que
se retroalimentam, condicionados por diferentes padrões organizativos e sob
distintas conformações históricas de poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Partem sempre da abstração do <i>trabalho produtivo,</i> como
sendo aquele que amplia o <i>capital,</i> e da fórmula básica da
reprodução ampliada do capital (D-M-D'), que significa converter o dinheiro em
mercadoria (força de trabalho e meios de produção que, combinados no processo
produtivo, geram nova mercadoria), para depois converter essa nova mercadoria
outra vez em dinheiro, pela sua venda no mercado, recuperando-se assim o valor
econômico anteriormente investido, acrescido de um excedente que é fruto do
trabalho produtivo explorado ‒ trabalho esse que produziu o bem ou serviço que
foi vendido no mercado. E, nesse esquema, o consumo fica associado à compra da
mercadoria; e a compra da mercadoria é compreendida como um dos momentos
necessários para a reprodução ampliada do capital.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">E então, aplicam à <i>economia solidária</i> as mesmas
categorias de análise, que foram criadas para explicar a reprodução ampliada do <i>capital</i>.
Como se tais categorias fossem adequadas para compreender ou projetar o
desenvolvimento da economia solidária como sistema econômico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Quero salientar que não me parece correta essa extrapolação inadvertida
do rigoroso trabalho teórico de Marx, relacionado à investigação da reprodução
ampliada do Capital e às suas múltiplas implicações. Penso que, além do
problema de compreender a reprodução do capital, a questão está em compreender
o desenvolvimento da economia solidária e o papel do consumo nesse
desenvolvimento. Muito debate se fez em torno dos esquemas de reprodução do
capitalismo e dos movimentos de conversão do capital em meios de consumo e em
meios de produção e o papel que aí desempenha o sistema financeiro. De minha
parte, tratei do tema da reprodução do valor na economia solidária na <i>Revolução
das Redes</i> [1999, p.136-156] e em <i>Constelação Solidarius</i> [2008,
p. 35-56].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Mas nessa esteira de extrapolação conceitual, que analisa a economia
solidária com as categorias que explicam o capital, emergem duas variantes
principais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Uma delas conclui que a economia solidária ‒ por sua integração com o
sistema capitalista ‒ opera tão somente como subsistema de reprodução do
próprio capitalismo, uma espécie de mecanismo de compensação para os excluídos,
cujo tempo de trabalho não mais interessa à reprodução ampliada do capital ‒
particularmente numa época em que cresce o volume de capital acumulado com a
reprodução de bens intangíveis e que menos mão de obra é necessária para
produzir um mesmo volume de bens tangíveis, os quais são cada vez mais baratos
e com a vida útil sempre mais curta para manter a continuidade de vendas das
empresas e a recuperação ampliada do valor investido em ciclos cada vez
menores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Outra variante, por sua vez, entende que a economia solidária, para
crescer, necessita replicar o mesmo modelo de reprodução ampliada do valor
(D-M-D'), o que exige conquistar mercados. Não se trata, portanto, de gerar
soluções para satisfazer as necessidades de consumo das pessoas, para assegurar
o seu bem-viver. Trata-se de produzir, vender a produção nos mercados e obter
um valor maior que o investido anteriormente, para poder realizar novos giros
de reprodução ampliada do valor e, desse modo, realizar o desenvolvimento das
forças produtivas da economia solidária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Mas há um problema. Para que a mercadoria posta no mercado seja
comprada, é necessário que o comprador ofereça uma certa quantidade de dinheiro
em troca do produto, no mesmo valor do preço cobrado. Então, temos, por um
lado, o drama dos produtores, que têm oferta, mas não têm quem compre os seus
produtos, pois sua oferta não é capaz de enfrentar a concorrência de mercado dos
grandes produtores capitalistas que praticam preços sempre mais flexíveis. E,
por outra parte, o drama dos consumidores empobrecidos, que não têm dinheiro
para comprar os produtos e serviços que são necessários ao seu bem-viver.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Uma variante dessa linha ‒ concluindo que a concorrência de mercado
nunca será vencida pelos empreendimentos solidários, pois o seu modelo
estrutural de acumulação de valor lhes impede de ter excedentes suficientes
para enfrentar as empresas capitalistas, pois praticam o preço justo ‒ acredita
que somente o Estado, subvencionando empreendimentos solidários ou praticando
as compras públicas, poderia prover os valores econômicos necessários para dar
algum suporte ao desenvolvimento da economia solidária, para que ela consiga
elevar a ocupação dos trabalhadores e reduzir o desemprego.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Assim, com base nessas análises e estratégias que resultam da
extrapolação para a economia solidária dos esquemas teóricos de reprodução
ampliada do capital, os cenários futuros para a economia solidaria seriam
converter-se em algo parecido com a economia social europeia ou reinventar um
cooperativismo um pouco mais autêntico no exercício da autogestão ‒ mas que,
igualmente, seriam alternativas incapazes de engendrar a superação do sistema
capitalista pelas razões já analisadas, relacionadas à incapacidade estrutural
das alternativas solidárias em promover a acumulação de valor para
investimentos que lhes permitissem vencer a disputa por mercados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Porém, quando partimos de uma outra perspectiva para tratar da economia
solidária, não sob a lógica da reprodução do capital mas da produção e
distribuição sustentável dos meios de consumo para o bem-viver das pessoas,
chegamos a conclusões muito diferentes sobre sua capacidade de expansão e de
superação do capitalismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">De fato, o <i>valor de troca</i> da mercadoria (do produto
oferecido no mercado) somente pode existir porque o produto corresponde a um <i>valor
de uso</i>, isto é, pode servir a alguma finalidade, atendendo a alguma
necessidade, desejo ou propósito. E esse <i>valor de uso</i> pode ser
plenamente <i>realizado no consumo</i> sem que o produto tenha se
convertido antes disso em mercadoria. E não é preciso da inteligência humana
para reproduzir e distribuir o valor de uso sem associá-lo ao valor de troca,
pois no mundo das formigas e das abelhas há meios econômicos, com valor de uso,
que atendem a diferentes necessidades e propósitos. Mas não há mercadoria, nem
tampouco valor econômico ou representação de valor econômico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">A grande beleza da espécie humana é que somos muito mais livres do que
as formigas e as abelhas. Mas o fato de sermos livres não significa que não
possamos organizar nossos fluxos econômicos de modo a expandir, ainda mais, as
liberdades de todos, reorganizando a economia em função dos valores de uso dos
bens e serviços para o bem-viver de todos e não em função da acumulação do
valor econômico pela venda desses produtos nos mercados. De fato, a economia
humana é muitíssimo mais complexa do que os processos de produção, distribuição
e de consumo de um formigueiro ou de uma colmeia. Mas, em última instância, é o
consumo dos meios econômicos gerados pelo trabalho e pela natureza o que
sustenta a sociedade humana ‒ do mesmo modo que o consumo está na base de
sustentação de qualquer sociedade e de toda a vida. E é no consumo que temos a
realização dos valores de uso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Mas, então, o que é o <i>valor de uso</i> de um produto? É a
qualidade pela qual o produto pode ser consumido ‒ pode ser usufruído, usado,
utilizado, pode servir a algum propósito como meio. Em outras palavras, o que
possibilita que o produto oferecido como mercadoria possa mediar a acumulação
de valor econômico é o fato de que, antes de ser consumido, terá de ser trocado
por valor econômico no mercado ‒ valor a ser pago pelo comprador que irá
consumi-lo. E como não há produto humano sem trabalho, quem produz o bem ou
serviço ‒ que possui valor de uso e que é condição de acumulação do valor
econômico com sua troca no mercado ‒ são os trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Mas será o mercado capitalista um deus imortal? O valor de uso daquilo
que nos falta para o nosso bem-viver estará subordinado para sempre ao valor de
troca que se realiza nos mercados? As empresas de economia solidária deverão
para sempre dobrar seus joelhos, subordinar-se aos imperativos desses mercados
e submeter o valor de uso ao valor de troca, para recuperar com algum excedente
o valor investido e alcançar a sua sustentabilidade? E o que essas empresas
solidárias farão frente às pessoas que estão na pobreza extrema e não têm
dinheiro para pagar pelo valor de troca dos meios de consumo que elas
necessitam para realizar o seu próprio bem-viver?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Ora, o capitalismo ainda é o sistema hegemônico e grande parte dos
fluxos econômicos da economia solidária está subordinado a ele. Mas quando os
atores da economia solidária conseguem desviar esses fluxos econômicos da
reprodução ampliada do capital para direcioná-los à reprodução ampliada dos
valores de uso para o bem-viver das pessoas nos circuitos e redes da economia
solidária, esses fluxos econômicos passam a operar no desenvolvimento das
forças produtivas da economia solidária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Há diferentes modos de reorganizar nossos fluxos econômicos para irrigar
o desenvolvimento da economia solidária. O modo que me parece melhor é partir
sempre do <i>consumo </i>(das famílias, dos empreendimentos e
governos). Organizar então, a <i>aquisição solidária</i>, seja em compras
com dinheiro nos mercados seja em intercâmbios não-monetários em redes
colaborativas de economia solidária, com representações de valor apropriadas
para o registro das transações operadas em seu interior. A seguir, trata-se de <i>organizar
os empreendimentos de comercialização</i> que vão atender aos consumidores
solidários. E assim, com o consumo organizado e o suporte da comercialização
constituído, <i>dar sustentação aos empreendimentos produtivos de bens e
serviços</i> e ‒ com os excedentes em dinheiro e os créditos solidários
não-monetários respaldados na capacidade de trabalho das pessoas ‒, avançar no <i>desenvolvimento
tecnológico</i> necessário ao atendimento do bem-viver de todos, de modo
ecologicamente sustentável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Como parece muito difícil entender esse raciocínio que pensa a economia
solidária considerando seus fluxos econômicos e que remonta as cadeias
produtivas a partir do consumo, vejamos dois exemplos com números concretos da
realidade brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">O mapeamento da economia solidária levantou a existência de 1,7 milhões
de trabalhadores atuando em empreendimentos autogestionados no Brasil. Mas
facilitemos as contas e arredondemos para baixo esse número, para apenas um
milhão de famílias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Se partíssemos da auto-organização desses consumidores e se cada família
consumisse o equivalente a cem reais por mês na economia solidária, em
mercadinhos, feiras, dos seus vizinhos, etc, teríamos um faturamento anual
equivalente a R$ 1,2 bilhão. Quantos mercadinhos e feiras poderiam ser
sustentados com esse consumo? E quantos empreendimentos solidários poderiam
depois valer-se desses mercadinhos em suas atividades de comercialização? Se um
centavo de cada real movimentado fosse destinado a um fundo nacional de
economia solidária, teríamos R$ 12 milhões de reais anuais para investimentos.
Mas se esse mesmo um milhão de pessoas também se organizasse em sistemas de
intercambio não-monetário e se essas pessoas gerassem créditos recíprocos, com
representações de valor criadas por elas mesmas (notas de papel ou créditos
eletrônicos movimentados por telefone celular), no valor de cem créditos por
pessoa ‒ para intercâmbios não monetários entre elas mesmas ‒ elas poderiam ter
o correspondente a mais de um bilhão de reais em produtos e serviços
movimentados ao ano com transações não-monetárias para as quais não
necessitariam de dinheiro. No total, seria o equivalente a mais de dois bilhões
de reais, movimentados em um ano no interior da própria economia solidária com
transações monetárias e não-monetárias no próprio setor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Num segundo exemplo, consideremos as populações atendidas nos programas
de transferência de renda ‒ os mais pobres entre os mais pobres. O programa <i>Brasil
Sem Miséria</i> alcançou 22 milhões de famílias. Se cada uma dessas
famílias consumisse apenas R$ 50,00 por mês na economia solidária, isso daria
um <i>consumo mensal de mais de um bilhão de reais</i>. Se elas se
integrassem em sistemas de intercâmbio não-monetário e trocassem entre si o
equivalente a cinquenta reais por mês em bens e serviços, poderiam ter acesso a
produtos que totalizariam o valor de mais de <i>um bilhão de reais por mês</i> sem
precisar gastar um real em sua aquisição. Integrando as duas modalidades,
seriam movimentados por mês o correspondente a mais de 2 bilhões de reais na
economia solidária. Se um centavo de cada real movimentado no bilhão de reais
referente a compras fosse destinado a um fundo de economia solidária, teríamos
10 milhões de reais todo mês para novos investimentos. E teríamos esse
resultado simplesmente satisfazendo a uma pequena parte das necessidades das
populações mais pobres do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Mas como sempre é difícil pensar a realidade a partir do consumo e das
diferentes possibilidades de atendê-lo, frente a essas duas situações, os
trabalhadores da economia solidária tendem a se perguntar: como é que vamos
fazer chegar até eles os nossos produtos e serviços, para que eles possam
comprá-los? Como vamos convencê-los a comprar nossos produtos? Mas a pergunta
certa não é sobre como vamos vender para essas pessoas, como vamos convencê-las
a comprar ou com que dinheiro elas vão comprar. A pergunta certa é: como nós
mesmos que somos atores da economia solidária vamos atender às nossas próprias
necessidades de consumo de maneira solidária? A pergunta é sobre como esses 22
milhões de famílias poderão se organizar solidariamente para atender às suas
próprias necessidades de consumo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Fato é que os consumidores não parecem ser considerados como um segmento
da economia solidária. E os atores da economia solidária parecem não pensar
sobre como exercer e ampliar a sua participação na economia solidária como
consumidores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Quando em geral os atores da economia solidária são segmentados em
empreendimentos econômicos solidários, entidades de assessoria e fomento e
gestores públicos, vemos que os consumidores, para estar incluídos nessa
segmentação, acabam subsumidos na categoria de empreendimentos. Mas os atuais
consumidores da economia solidária, de fato, não são empreendimentos coletivos,
supra-familiares, constituídos por trabalhadores autogestionados que se
organizam para praticar o consumo solidário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">De fato, transpor para o mapeamento e análise do consumo na economia
solidária a mesma tipologia e metodologia geradas para mapear empreendimentos
produtivos, não é uma solução adequada para dimensionar a atividade do consumo
no próprio setor da economia solidária. Para que alguém seja um consumidor da
economia solidária não é necessário estar integrado em algum empreendimento
coletivo, ser trabalhador urbano ou rural, fazer parte de alguma organização
permanente, registrada ou informal. Para ser consumidor da economia solidária,
basta que os fluxos econômicos do consumo realizado por essa pessoa
realimentem, de algum modo, os circuitos da economia solidária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Há várias maneiras dos consumidores obterem produtos e serviços. E a
maior parte delas pode ser reorganizada sob os princípios da economia solidária
para a realização do bem-viver. Uma delas é comprar solidariamente, usando
recursos monetários para a aquisição. Mas há outras diferentes maneiras de se
obter produtos e serviços para o consumo pessoal e familiar que não passam pelo
mercado em sua última transação, as quais o IBGE agrupa na categoria de <i>consumo
não-monetário</i>, cujo montante é contabilizado na Pesquisa de Orçamentos
Familiares como <i>rendimento não-monetário</i> das famílias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">O IBGE chama de consumo não-monetário o consumo de bens e serviços que
foram obtidos sem pagamento monetário pelo consumidor. Aqui se inscrevem as
modalidades de troca, produção própria, retirada do negócio e doações, entre
outras. Tais produtos referem-se a tudo que seja obtido e que, “pelo menos na
última transação, não tenham passado pelo mercado”<a href="" name="sdfootnote1anc"></a><a href=""><sup><span style="color: blue;">1</span></sup></a>. Para as famílias de rendimento
(monetário e não-monetário) não superior a R$ 830,00 por mês, 25,8% de seu
consumo é não-monetário. Como se tratam de 12,5 milhões de famílias, temos um
consumo mensal aproximado a R$ 2,6 bilhões em produtos e serviços obtidos a
cada mês sem que haja pagamento de um real por eles. Essa é uma das facetas da
realidade concreta do consumo no Brasil que precisamos levar em conta para
compreender melhor os fluxos econômicos em nosso país. Ora, como essas famílias
poderão ampliar tal consumo não-monetário, referente a produção própria, trocas
e retirada do negócio para obter um volume ainda maior e mais diverso de meios
de consumo para o atendimento do seu próprio bem-viver? Quanto desse volume
resulta de atividades e intercâmbios que poderiam ser caracterizados como ações
de economia solidária? Como a economia solidária pode fortalecer-se com a
organização e ampliação desse tipo de consumo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">O IBGE mostra também que outros 26,7% do consumo dessas famílias são
sustentados com transferências públicas (aposentadorias, pensões, programas
sociais de complementação de renda etc). Portanto 52,5% do rendimento que
sustenta o consumo dessas famílias não advém de remuneração monetária do
trabalho. Em outras palavras, o trabalho remunerado em dinheiro é a fonte que
sustenta apenas 47,5% do total de consumo das famílias que vivem com até R$
830,00 por mês no Brasil inteiro, campo e cidade. O que isso significa para a
economia solidária? Como esses consumidores poderiam se organizar para
canalizar esses 26,7% de consumo ‒ que é sustentado todo mês com transferências
públicas que são sempre estáveis ‒ para o setor da economia solidária? Essa
cifra representa R$ 2,7 bilhões em fluxos de valores estáveis no sustento do
consumo mensal dessas famílias, valores esses que poderiam ser movimentados em
sistemas de compras solidárias no interior da economia solidária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">De fato, a organização dos consumidores no interior da economia
solidária é ainda um grande desafio. E não se deve partir de modelos prontos,
na forma de cooperativas ou associações, imaginando que eles sejam “a” solução
‒ embora funcionem muito bem em muitos lugares e mereçam ser promovidas pelo
Brasil afora. Mas é preciso gerar também outras diferentes soluções para os
diferentes segmentos e realidades dos consumidores em nosso tão grande país. É
preciso considerar com muita atenção os sistemas de rede, a organização de
comunidades e nodos colaborativos, que se interligam com outros grupos, e que
podem ter o mesmo potencial de mobilizar milhões de pessoas, não apenas para
manifestar-se em ruas e praças, mas igualmente para consumir de modo solidário,
tornando-se atores da economia solidária ‒ tão importantes como aqueles que
produzem na economia solidária. Pois não avançaremos na construção de um novo
sistema econômico pós-capitalista se não inventarmos as soluções necessárias
para a superação dos nossos próprios desafios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Há vários recursos tecnológicos disponíveis atualmente que podem ser
usados para facilitar a organização de comunidades e redes colaborativas de
economia solidária. Tais recursos permitem mapear os fluxos econômicos,
partindo do consumo das famílias, empreendimentos e governos; permitem projetar
empreendimentos sustentáveis para o atendimento dessas demandas de consumo
mapeadas; e facilitam a organização de redes econômicas que dinamizam as
transações monetárias e não-monetárias (com bilhetes de papel e créditos
eletrônicos movimentados por telefone celular) que permitem criar a quantidade
de representação de valor na magnitude necessária ao encontro das necessidades
de consumo com as ofertas de bens e serviços produzidos em redes, nodos e
comunidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">É importante salientar que a economia solidária é diferente da economia
capitalista. Que o desenvolvimento da economia solidária deve engendrar um
sistema sócio-econômico pós-capitalista, se ela pretende ser realmente uma <i>economia
de libertação</i>. E que não se pode transportar categorias analíticas,
conceitos e esquemas teóricos que explicam a reprodução ampliada do capital
para compreender ou projetar, com eles, o desenvolvimento da economia
solidária, pois isso induz a cometer vários erros teóricos e estratégicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">De fato, os empreendimentos de economia solidária podem seguir
reproduzindo o capitalismo, mas não pelo motivo de menor capacidade de
acumulação de valor com a venda das mercadorias com preços justos num mercado
capitalista injusto. E sim por não canalizar seus fluxos de consumo para o
próprio setor da economia solidária; por seguir operando com a mesma lógica de
disputar mercados ao invés de organizar redes econômicas que remontem as
cadeias produtivas a partir do consumo; por seguir adotando a mesma lógica
capitalista de disputar mercados entre si, ao invés de adotar uma lógica
solidária de rede colaborativa fundada na confiança recíproca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">A fórmula D-M-D' é válida para compreender a reprodução ampliada de
valor sob a forma de capital, desde quando se detalhe o papel do sistema
financeiro no processo de antecipações da realização do valor investido na
produção de <i>meios de consumo</i> ou na produção de <i>meios
de produção</i>. Em outras palavras o sistema de crédito permite que as pessoas
e empresas possam comprar se endividando, na esperança de saldar as dívidas das
compras passadas com os recebimentos que imaginam obter no futuro. E essa
formula também vale para uma parte dos movimentos de realização do valor na
economia solidária, quando as vendas são operadas sob a lógica do mercado. Mas
nesse caso, o valor a mais obtido não pode ser acumulado de maneira privada
pelos sócios do empreendimento e sim usado em proveito da expansão da economia
solidária ‒ através de fundos solidários, bancos comunitários ou outros
mecanismos. Pois se assim não fosse, embora autogestionados, tais
empreendimentos teriam adotado completamente a mesma lógica de acumulação capitalista
do valor econômico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Mas não é com essa lógica de acumulação de valor que a economia
solidária irá superar o capitalismo. O que permite à economia solidária superar
progressivamente o capitalismo e, assim, construir outro sistema econômico de
caráter pós-capitalista, é reorganizar seus fluxos econômicos de maneira a
satisfazer sempre mais os seus consumos no próprio setor da economia solidária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Na realização desses fluxos, os créditos solidários não operam como
antecipação de valor econômico e sim como representação de valor econômico,
podendo ser usados na obtenção de bens e serviços. Tais créditos solidários
operam como <i>representação de valor</i> e não como <i>reserva
de valor</i>, pois não se oferece nenhuma propriedade privada que possa ser
liquidada em valor econômico em sua garantia. Os créditos solidários estão
respaldados na capacidade que as pessoas têm de trabalhar e de produzir meios
de uso. Tais meios de uso são oferecidos como forma de retribuição do crédito
recebido da comunidade. Uma vez gerados, os créditos circulam entre os
participantes como meio de intercâmbio, substituindo o dinheiro nas transações
realizadas. A expectativa de retribuição de bens e serviços em troca dos
créditos recebidos se funda na confiança entre as pessoas, mas pode ser
igualmente suportada em contratos legalmente firmados que obriguem os
participantes a retribuir à comunidade o mesmo volume de créditos inicialmente
recebido, caso eles venham a sair do sistema de intercâmbios. Tais créditos, a
serem restituídos, são obtidos em troca de bens e serviços, ou simplesmente em
horas de seu tempo de trabalho, oferecidos pelo participante à comunidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">O intercâmbio de meios de uso por esses créditos, os quais são
intercambiados novamente por meios de uso, caracteriza a realização de
transações não-monetárias no interior da economia solidária. O volume de
créditos que pode ser gerado sustentavelmente, para o atendimento das
necessidades de consumo final ou de consumo produtivo, está relacionado à
capacidade do participante (pessoa ou empreendimento) em oferecer meios de uso
à comunidade, com base em sua capacidade de trabalho e das forças produtivas
mobilizadas com esse trabalho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Assim, os fluxos da economia solidária não podem ser impedidos ou
dificultados de realizar-se pela escassez do dinheiro que medeia as compras e
vendas nos mercados, mas devem estar suportados na abundância dos créditos
solidários que podem ser gerados sustentavelmente pelos seus atores, segundo
sua própria capacidade produtiva e de consumo no interior de redes
colaborativas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Na transição do sistema capitalista para o sistema da economia
solidária, quanto mais as necessidades de consumo das pessoas e dos
empreendimentos forem atendidas em transações não-monetárias no interior de
redes colaborativas, usando-se para tanto <i>créditos solidários</i> ‒
gerados por eles mesmos, com base na confiança de retribuição que têm em si
mesmos, por sua própria capacidade de trabalho, de produção e de consumo ‒
menos <i>valor econômico sob a forma de dinheiro</i> será destinado
pelas pessoas e empreendimentos a meios de consumo, seja para consumo final
seja para consumo produtivo. E assim, mais dinheiro haverá na economia
solidária para ser investido em meios de produção que ainda não sejam servidos
por ela mesma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Mas o importante não é que as pessoas deixem de consumir para investir
no desenvolvimento das forças produtivas da economia solidária e sim que
satisfaçam o seu<i> consumo para o bem-viver</i> com produtos e serviços
da economia solidária. Aqui se articulam dois laços de retroalimentação. O <i>laço
de auto-reforço econômico</i>, pois quanto mais elas consomem da economia
solidária, mais a economia solidária pode se expandir pela produção dos valores
de uso que são intercambiados de maneira não-monetária ou monetária. E o <i>laço
de auto-equilibração ecológica</i>, que condiciona esse desenvolvimento
econômico aos parâmetros da sustentabilidade dos ecossistemas ‒ pois se assim
não fosse, a expansão do crescimento econômico levaria à própria destruição do
bem-viver de todos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Não se trata, portanto, de defender o crescimento econômico nem o
decrescimento econômico, mas o asseguramento dos meios de consumo para o
bem-viver de todos, o que pode ser obtido reduzindo-se os impactos ambientais
do consumo, simplesmente aumentando a vida útil dos produtos. Se lâmpadas
feitas na economia solidária, por exemplo, durassem cem anos em vez de um ano,
reduziríamos o impacto ambiental da produção de lâmpadas em aproximadamente 99%
em relação ao atual ‒ mas ninguém teria de se privar das lâmpadas para atender
a sua necessidade de luz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Mas, pela lógica de acumulação do capital, essa redução de vendas
significaria não apenas a redução de acumulação de valor, mas igualmente a
geração de desemprego nas empresas produtoras dos bens cuja vida útil fosse
ampliada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Daí porque a economia solidária tem de se livrar dessa armadilha de
condicionar a sustentabilidade do consumo e da produção à reprodução ampliada
do valor pela realização da venda dos produtos nos mercados. E, em vez disso,
ela deve assentar essa sustentabilidade na geração de créditos solidários,
ancorados em sua capacidade de produzir os meios econômicos que sejam
requeridos para a realização do bem-viver de todos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Nesta etapa de construção do novo sistema econômico é necessário
organizar fundos solidários de compensação que permitam aos membros de cada
rede ‒ sob certas condições ‒ converter seus créditos<i> </i>em<i> dinheiro</i> ou
em <i>créditos usados por outras redes, </i>para concluir operações
no âmbito do mercado ou no âmbito de outras redes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Por fim, gostaria de transcrever e comentar brevemente algumas passagens
sobre a definição de consumo apresentada no documento distribuído para o II FSM
da Economia Solidária, como contribuição ao debate.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">“<i>Entendemos por consumo a aquisição de bens e/ou serviços que se
produzem para venda, ou seja, a compra de bens e/ou serviços de qualquer
caráter.”</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">( II FSM. p. 10)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Essa definição de consumo, para mim, é bastante inadequada. Consumir não
é comprar. Para o capitalista é necessário que a mercadoria seja vendida para
que ele tenha lucro. Mas do ponto de vista do consumidor, o consumo está
relacionado, primeiramente, à qualidade do bem ou serviço em atender à sua
necessidade ou desejo. O consumo, portanto, não deve ser confundido com a
obtenção do que é consumido. E mesmo para a obtenção de meios de consumo pelas
famílias, essa definição não seria adequada, pois como vimos, no Brasil, o
equivalente a R$ 2,6 bilhões em bens e serviços são obtidos a cada mês para
consumo em domicílio, sem que haja pagamento monetário por esses produtos,
conforme indica a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE. Cabe ainda
recordar o consumo de equipamentos e serviços públicos, que são oferecidos
gratuitamente à população pelo Estado, como também o consumo de elementos que
nos são servidos naturalmente pelos ecossistemas e que, por isso mesmo, não são
comprados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 12pt;">“</span><i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Podemos dizer que esta fase da economia é muito importante, já que se
consome o que se produz e que deixamos a primeira interrogação: Quê consumimos?
O consumo diz o que somos (“Somos o que consumimos”) por isso tem um papel
importante na relação com o mercado, as pessoas e as organizações que fazem
parte desse consumo.”</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> (II FSM, p.11).</span><span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Além de destacar o papel do consumo em relação ao mercado, pessoas e
organizações, seria importante que a frase destacasse igualmente o estratégico
papel do consumo para a sustentabilidade das próprias iniciativas de economia
solidária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Por outra parte, na expressão “se consome o que se produz”, os sujeitos
do consumo e da produção ficam indeterminados. Quem são os sujeitos do consumo
e da produção? São os seres humanos? Se a resposta for sim, cabe salientar que
elementos essenciais, que consumimos a todo instante, são servidos pela
natureza e não são produtos do trabalho humano. E que, se efetivamente somente
se pode consumir o que existe, por outra parte também nem tudo o que é
produzido pelos seres humanos é consumido ou consumível por eles.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">De fato, os seres humanos não produzem apenas bens e serviços como meios
econômicos que, pelo seu valor de uso, podem atender às nossas necessidades e
desejos. Pois não só o trabalho produz, mas o consumo também produz. E do mesmo
modo que não há produção sem consumo (de matérias, trabalho, etc.), também não
há consumo sem produção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">O consumo produz, entre outros resultados, a satisfação de necessidades
e desejos e igualmente pode sustentar o exercício de nossas liberdades, como
também pode aniquilá-las, como no caso do consumo de entorpecentes por
dependentes químicos. Mas o consumo também produz descartes e resíduos que
contaminam os ecossistemas. Os lixões de nossas cidades, mostram uma parte
importante do que é produzido pelo consumo doméstico. Do ponto de vista do
bem-viver é muito importante considerar economicamente o tratamento dos
resíduos produzidos pelas sociedades. Muitos materiais usados na produção não
são biodegradáveis e são de difícil reaproveitamento ou reciclagem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Assim, toneladas de produtos gerados pelos seres humanos a cada hora <i>não</i> são
consumidos por eles. E toneladas de meios econômicos consumidos pelos seres
humanos a cada hora, <i>não</i> são produzidos pelos seres humanos.
Desse modo, nem tudo o que os seres humanos produzem eles consomem e nem tudo
que eles consomem eles produzem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Bem, termino por aqui. Pois meu objetivo não é fazer comentários sobre o documento
orientador, apenas algumas reflexões que contribuam no debate sobre o consumo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Sobre o tema do <i>consumo solidário</i>, conceito que criei em
1998 juntamente com o conceito de <i>consumo para o bem-viver</i>, eu
recomendo a leitura da seção 1.4 do livro <i>Redes de Colaboração
Solidaria</i> [Vozes, 2002, p.37s], intitulada “O Consumo Solidário e a
Construção de uma Sociedade Pós-Capitalista.” Sobre as distinções entre consumo
final, consumo produtivo, consumo alienado, consumo forçoso, consumo para o
bem-viver e consumo solidário eu recomendo o verbete sobre “Consumo
Solidário” que escrevi para o dicionário <i>A Outra Economia</i> [Veraz,
2003, p.44s].</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Grande abraço a todos/as</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Euclides Mance</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Referência</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">II FÓRUM SOCIAL MUNDIAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA ‒ Outra economia acontece.
Santa Maria, 2013.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Disponível em: <a href=""><span style="color: blue;">http://www.fbes.org.br/index.php?</span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><a href=""><span style="color: blue;">option=com_docman&task=doc_download&gid=1780&Itemid=216</span></a> Acessível
em: 09 julho 2013</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="" name="sdfootnote1sym"></a><a href=""><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">1</span></a><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;">IBGE.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;"> </span><i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;">Notas </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;">Técnicas.</span></i><i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;"> </span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;">Acessível </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;">em:</span><i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;"> </span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;"><a href=""><span style="color: blue; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2002_2003perfil/notatecnica.pdf</span></a></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;">. Disponível em: 9 julho 2013.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-68876228910873287492013-07-09T18:05:00.001-07:002013-07-09T18:05:20.386-07:00NA SALA COM GISMONTI Assuntos sobre Agronomia: Cálculo e Manejo da Necessidade de Calagem<a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/2013/07/calculo-e-manejo-da-necessidade-de.html?spref=bl">NA SALA COM GISMONTI Assuntos sobre Agronomia: Cálculo e Manejo da Necessidade de Calagem</a>: Continuando a interpretação do resultado de uma análise de solo vamos abordar o cálculo da necessidade de calagem e a escolha do calcário...Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-12851904602759783632013-06-25T06:24:00.000-07:002013-06-25T06:24:00.279-07:00O que um bebê de sete meses consegue fazer?<br />
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #e18f64; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Agora o bebê começa a se preparar para ser independente e se
locomover pela casa.<o:p></o:p></span></h2>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">É hora de o bebê ficar sentado. Com 7 meses, sua coluna já está mais firme e o
bebê já consegue ficar sentado sozinho, às vezes inclinado para frente e com as
mãos apoiadas no chão para não desequilibrar. Com o tempo, ele vai ganhando
confiança e passa a ficar sentado com a coluna bem retinha, sem nenhum tipo de
apoio.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Nessa fase o bebê se prepara para engatinhar e começa a se
locomover voluntariamente. Eles se arrastam e rolam para alcançar objetos que
estão longe e alguns chegam até a inventar moda se arrastando sentado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">O progresso da linguagem é evidente e o bebê começa a usar
sílabas como da-da, pa-pa, ga-ga. Ele se diverte com os sons que ele próprio
emite.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Nessa fase, eles estão encantados com as pessoas. Os pequenos
conhecem bem sua família e podem ficar encabulados se algum estranho pegá-lo no
colo. Se forem conhecidos, vão adorar passar de um colo para o outro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">As brincadeiras que divertem aos 7 meses são as mais animadas,
como aquela em que colocamos a criança sentada nos joelhos e fazemos como se
ela estivesse andando de cavalinho. A criança ri alto com a brincadeira, gosta
da sensação, fica excitada e pede mais quando paramos, se balançando e jogando
o corpo para trás.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Participa ativamente das brincadeiras, não só “pedindo mais” com
gritos e movimentos, mas também estabelecendo contato com as pessoas, olhando,
balbuciando e até mesmo esboçando imitações. <o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-74204773781637808512013-06-20T09:45:00.002-07:002013-06-20T09:45:27.805-07:00PAPA FRANCISCO: A FOME NUM MUNDO DE ABUNDÂNCIA É UM "ESCÂNDALO"<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O Papa recebe em audiência a Conferência da FAO<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
19 de junho de 2013, Cidade do Vaticano / Roma - O
papa Francisco elogiou os participantes da Conferência da FAO 38, trabalhando
em conjunto contra a fome, mas pediu aos países para "ir além da
indiferença" em políticas que exclui a mais vulnerável e agravar a fome ea
pobreza no mundo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
"É bem sabido que os atuais níveis de produção
de alimentos são suficientes, mas ainda há milhões de pessoas que continuam a
sofrer e morrer de fome. É um verdadeiro escândalo ", disse Francis Papa
durante uma audiência no Vaticano.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O Papa saudou os delegados reunidos em Roma,
representando os países de todo o mundo, seguindo uma tradição que remonta há
60 anos. Ele agradeceu e encorajou FAO para o seu trabalho. Afirmando que a
crise econômica global "não pode mais ser usada como uma desculpa",
disse o Santo Padre acrescentou que "a crise não terminou em tudo até que
a situação e as condições de vida são analisadas em termos de dignidade
individual e humano".</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O Papa advertiu que as pessoas e sua dignidade
estão em risco de se tornar "uma mera abstração enfrentar questões como o
uso da força, a guerra, a desnutrição, a exclusão, a violação das liberdades
básicas e da especulação financeira, que que afecta actualmente o preço dos
alimentos, que são tratados como qualquer outro bem, esquecendo sua função
principal."</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
"Devemos opor interesses econômicos míopes e
mentalidade do poder de um grupo relativamente pequeno que exclui a maioria dos
povos do mundo, gerando a pobreza ea marginalização e criar uma ruptura na
sociedade." Mohamed Asif Rahimi, o presidente da Conferência da FAO e do
Ministério da Agricultura, Irrigação e Pecuária do Afeganistão, foi acompanhado
pelo Director-Geral da FAO, José Graziano da Silva e centenas de representantes
dos países membros da FAO de tudo o mundo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
"Foi muito edificante quando Sua Santidade
disse que é preciso encontrar uma maneira de permitir que todos possam
beneficiar dos frutos da terra de uma forma justa e equitativa", disse
Rahimi.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
"A FAO, por sua vez, acrescentou Rahimi goza o
impacto que podem ter o Papa Francisco e todos os líderes religiosos na
mobilização de governos, organizações, empresas e comunidades para atuar em
defesa do direito à alimentação os mais vulneráveis. "</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
"A luta contra a fome pode ter cor, religião
ou afiliação política. Acabar com a fome é absolutamente necessário se queremos
um futuro verdadeiramente sustentável e seguro. Faz sentido, política e economicamente,
mas também é correto do ponto de vista moral e ético ", afirmou Graziano
da Silva por sua vez. "Duas semanas atrás, o Papa Francisco denunciou a
cultura do descarte de resíduos levando a 1300 milhões de toneladas de
alimentos por ano. O Papa disse que era como roubar comida aos pobres, e ele
estava certo. Mas também desperdiçou gerações de seres humanos por causa da
fome, desnutrição e problemas de saúde. E isso afeta a todos nós ", o
chefe da FAO.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A Conferência da FAO é o órgão supremo da
Organização. Os delegados que representam os países membros da FAO, atingindo
um total de 194.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
FONTE: <a href="http://www.fao.org/news/story/es/item/178672/icode/">http://www.fao.org/news/story/es/item/178672/icode/</a></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-39156584344870550242013-06-16T06:03:00.000-07:002013-06-16T06:03:55.517-07:00pH - CONHEÇA MAIS SOBRE ESSA MARAVILHA<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O que é pH?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O
pH ou potencial de hidrogênio iônico, é o símbolo criado em 1909 pelo químico
dinamarquês S.P.L. Sorensen para indicar o grau de acidez ou alcalinidade de
uma substância. O “p” vem de potenz em alemão e significa poder de concentração
e o “H” é para o íon de hidrogênio (H<sup>+</sup>).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O
valor de pH de uma solução pode ser estimado conhecendo-se a concentração em
íons H<sup>+</sup>, assim a escala de medição varia de 0 a 14, tendo o 7 como
valor neutro, o 0 como acidez máxima, e o 14 como alcalinidade máxima.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> 0 1 2 3 4 5 6............
7 ........ 8 9 10 11 12 13 14<br />
Ácido..............Neutro..............
Alcalino<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br />
A escala do pH é logarítmica,
assim cada passo é dez vezes mais que o anterior. Em outras palavras, um pH de
4.0 é 10 vezes mais ácido que 5.0 e 100 vezes mais ácido que 6.0 e 1.000 vezes
mais ácido que 7.0. IMPORTANTE- Uma água alcalina com pH logo acima de 7.0 é
1.000 vezes mais alcalina que a água da torneira que normalmente é 4. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A
água (H<sub>2</sub>O) é ionizada nos íons hidrogênio (H<sup>+</sup>) e
hidroxila (OH-). Quando estes íons estão em proporções iguais, o pH é neutro
7,0. Quando há mais íons de H<sup>+</sup> que íons OH- então é dito que a água
é “ácida”. Se os íons OH<sup>-</sup> excedem em número os íons de H+ então é
dito que a água é “alcalina”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Alguns
valores comuns de pH: Ácido de bateria: Menos de 1.0; Suco gástrico: 2.0; Coca-Cola
(refrigerante): 2.5; Vinagre: 2.9; Chuva ácida: Menos de 5.6; Saliva de
pacientes com câncer (cancro): 4.5-5.7; Água natural, pura: 7.0; Água do mar:
8.0 e Cloro: 12.5.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Dessa
forma a água é o melhor solvente que existe, sendo que o pH é determinado
através de uma escala universal graduada de 0 a 14, sendo 7 o ponto
correspondente a neutralidade. Portanto, quando a água tem um pH inferior a 7,
diz-se que é ácida, se é igual a 7, diz-se que é neutra e se é superior a 7,
diz-se que a água é alcalina. Portanto, é importante saber que em condições de
saúde o líquido intracelular e extracelular apresentam um pH que oscila entre
7,35 a 7,45, ou seja, levemente alcalino. Nosso organismo tende a alcalinidade,
sendo que água saudável deve ser água alcalina.<span class="apple-converted-space"> </span><br />
<br />
<b>HIPERACIDEZ CORPORAL - A CAUSA DE MUITAS
DOENÇAS:<o:p></o:p></b></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O
pH do sangue humano está inteiramente relacionado à saúde. Uma pequena variação
do pH reduz o sistema imunológico, dando oportunidade para que seres vivos
prejudiciais à saúde, como vírus, bactérias, fungos que vivem em meios ácidos,
com pH abaixo de 7,0, proliferem e encontrem ambiente propício para viver.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A
maior parte das pessoas acometidas de câncer apresenta um pH no tecido de 4,5.
Esse ambiente é pobre em oxigênio e muito propício para instalação de câncer.
Dr. Otto Warburg da Alemanha duas vezes laureado, ganhou o seu primeiro prêmio
Nobel pela descoberta de que o câncer se desenvolve em ambiente de menor
quantidade de oxigênio e esse ambiente é criado quando o pH é baixo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Quando
o pH do sangue está baixo, as gorduras são aderidas às paredes das artérias
causando doenças do coração. As doenças causadas pela tireóide é resultado da
deficiência do mineral iodo e esse elemento só é absorvido pelo organismo
quando está com o pH ideal. Por isso, na sociedade atual é freqüente encontrar
pessoas com doenças da tireóide, porque atualmente são valorizados os alimentos
que proporcionam ao organismo um ambiente de pH baixo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Em
resumo, estando o pH do sangue abaixo da normalidade 7,4, o organismo está
propenso a todos os tipos de doenças do coração, fadiga crônica, alergias além
de doenças causadas por vírus, bactérias e fungos. Uma maneira de manter o pH
saudável é evitar alimentos com pH baixo, como café (em torno de 4,0),
refrigerante (em torno de 2,0), cerveja (varia de 2,5 a 4,2 dependendo da
marca), entre outros.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O
nosso corpo tenta a todo custo manter o pH sanguíneo com o valor de 7,4,
extraindo minerais do organismo para manter o pH alcalino quando não é suprido
pelos alimentos. O consumo indiscriminado de açúcar produz pH ácido.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A
água para ser de boa qualidade e boa para a saúde tem de ter um pH entre 7,0 e
7,5. Um pH levemente alcalino do sangue aumenta a oxigenação das células e a
imunidade, uma vez que, vírus e bactérias precisam de um meio ácido para
sobreviver. Assim como o fogo precisa de oxigênio para existir, os vírus e
bactérias necessitam de um meio ácido para se manterem vivos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Conclusão:
Quando o pH do sangue está abaixo do normal, o organismo está propenso a
qualquer tipo de doença. A sua água precisa ter o sabor da saúde!<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br />
<b>Fonte: Geólogo Sólon Barrozo Barreto.<o:p></o:p></b></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-53147103017857040892013-05-26T06:22:00.000-07:002013-05-26T06:22:00.461-07:00O que um bebê de seis meses consegue fazer?<br />
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #e18f64; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O bebê quer atenção e não quer ficar sozinho. Seus brinquedos
são o máximo e não abre mão deles.<o:p></o:p></span></h2>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Com seis meses o bebê usa as mãos para descobrir o mundo. Quer
pegar, alcançar, amassar, apertar. Bate com os objetos no chão e na beira da
cama para fazer barulho e começa a se interessar realmente pelos seus
brinquedos. Sua percepção já está evoluída a ponto de conseguir encontrar um
objeto escondido se tiver uma parte visível.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Se o bebê estiver entretido com um brinquedo e alguém tentar
tirá-lo de suas mãozinhas, terá dificuldades. Ele usa movimentos do corpo e
aperta com mais força o objeto para não entregar. Esse é um claro sinal da
inteligência do bebê.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Outro exemplo é quando estamos brincando com ele, falando e
mostrando um objeto e paramos de repente. Logo o bebê começa a fazer sons e
balançar os bracinhos pedindo mais.<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Eles gostam de audiência. Quanto mais gente por perto rindo e se
divertindo com as suas gracinhas, mais feliz o bebê está.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Ele fica bastante tempo entretido com seus brinquedos e, se
estiver apoiado, consegue sentar. Mas os pais precisam ficar sempre atentos.
Aos 6 meses os bebês são rápidos, jogam o corpo, rolam e os tombos podem
acontecer a qualquer hora.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Seu equilíbrio e coordenação motora já estão bem evoluídos e ele
é capaz de se virar para um lado, para o outro, para frente e para trás.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">A linguagem continua se desenvolvendo e agora o bebê balbucia
para os brinquedos, usa consoantes e vogais diversas, resmunga e gargareja.
Também consegue usar tonalidades diferentes para demonstrar raiva, alegria,
dúvida, desapontamento.<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Nessa fase o bebê já distingue perfeitamente rostos familiares e
estranhos. Seu comportamento social pode ser percebido no reconhecimento de
pessoas da família. <o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-30882306279216355662013-04-26T06:19:00.000-07:002013-04-26T06:19:00.462-07:00O que um bebê de cinco meses consegue fazer?<br />
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #e18f64; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Tudo que o bebê vê à sua frente e está ao seu alcance é motivo
de degustação. É hora de esconder tudo que ele possa engolir.<o:p></o:p></span></h2>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">A cabeça e os membros do bebê estão mais simétricos aos 5 meses. Sua postura
está cada vez mais firme e já consegue sentar com apoio mantendo as costas
retas. Eleva as pernas e alcança os pés, mantém a cabeça estável, rola na cama
quando virado de bruços e apoia na palma das mãos tentando levantar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">É a fase da explosão de atividades. Segura objetos e agarra tudo
que está ao seu alcance. Consegue inclusive pegar um objeto e trocar de mão.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Nessa fase o bebê coloca tudo na boca. Essa é sua maneira de
experimentar as coisas. Ele chupa os brinquedos, coloca o pé na boca,
lambe objetos que estão à sua volta, pega o dedo da mãe e tenta morder.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Ri e emite sons ao brincar porque acha divertido os barulhos que
faz. Solta gritos de alegria e usa seu “blá-blá-blá” para interromper a
conversa dos outros e chamar atenção para si. Seu rosto expressa medo, susto,
alegria, raiva, ansiedade, excitação.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Começa a utilizar o contato físico para se comunicar com outras
pessoas. Agarra, apalpa, quer sentir e tocar em tudo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Como sua visão e percepção estão muito evoluídas, começa a
estranhar pessoas que não conhece ou não vê freqüentemente. Sua audição está
aguçada e ele vira a cabeça quando chamam o seu nome.<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-77891604011953693572013-04-23T19:15:00.001-07:002013-04-23T19:15:51.682-07:00Caminhos do Amor...<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> O
amor abre caminhos inesperados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> O
amor autêntico sempre une o brilho<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Encontrados nas estrelas, que nos identifica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">a entrega de pensamentos e a grandeza do <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Diálogo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> O
amor liberta e descobre a origem,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">o sentido, o alimento que semeia em cada <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Coração, num despertar infinito do olhar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Que respira a fonte inesgotável de te amar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> O
amor encontrado em teus beijos e <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Em teus abraços tornam possível o impossível<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Naquilo em que buscamos entre duas pessoas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">o que muitas não acreditas existir ou<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Simplesmente não se entrega ao amor por medo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">De se decepcionar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> O
amor enfrenta altos e baixos apartes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Do momento em que se partilha o companheirismo,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A sinceridade, as alegrias e tristezas, a confiança,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A nossa vida e os nossos projetos de criarmos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A felicidade, que é a duração e valor do <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Nosso amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> Quem
busca a própria felicidade no amor <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Não encontrará. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> Mas,
quem busca a felicidade, no calor,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Na sinceridade e na presença de outra pessoa,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Dando a chance de produzir e passar amor,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Com certeza ai, encontrarás a felicidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">De autoria de Janalúcia Dutra Dantas Lira<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-75722000869010296512013-04-23T19:01:00.000-07:002013-04-23T19:01:02.901-07:00SONHOS DA JUVENTUDE<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Texto
adaptado do Livro: Cury, Augusto: <b>NUNCA
DESISTA DE SEUS SONHOS</b>. Rio de Janeiro; Sextante, 2007.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Por:
Janalúcia Dutra Dantas Lira e Raniere Barbosa de Lira – Pastoral Familiar.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os sonhos são uma bússola, indicando os
caminhos que queremos seguir e as metas que queremos alcançar. São eles que nos
impulsionam, nos fortalecem e nos permite crescer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Se os sonhos são pequenos, nossas
possibilidades de sucesso serão limitadas. Desistir dos sonhos é abrir mão da
felicidade, porque quem não persegue seus objetivos está muitas vezes condenado
a fracassar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Muitas pessoas já transformaram o mundo com
seus sonhos, metas, missões e objetivos; criaram, animaram, superaram e
inspiraram a nos encorajarem a conquistar; como foi o caso de muitos; Moisés,
Santo Agostinho, Madre Tereza, Freud, Socrates, Platão, Einstein, Ester e Jesus
Cristo etc., foram grandes sonhadores e mudaram a história porque tiveram
grandes projetos e viveram grandes sonhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O tamanho de meu mundo é o tamanho de meus
sonhos. Se os seus e os meus sonhos são pequenos, a nossa visão será pequena,
nossas metas serão limitadas, nossos alvos serão diminuídos e a nossa estrada
será estreita, porque a capacidade de suportar se tornará frágil. A presença de
sonhos faz, de idosos, jovens, e a ausência de sonhos faz, dos jovens, idosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A juventude mundial está perdendo a
capacidade de sonhar: Os jovens têm muitos desejos, mas poucos sonhos. Desejos
não resistem às dificuldades da vida, sonhos são projetos de vida, sobrevive ao
caos. Eles estão adoecendo coletivamente: São agressivos, rebeldes,
desobedientes, mas introvertidos; quere muito, mas se satisfazem pouco. Por
isso e muito mais que as vezes metem os pés pela a cabeça e desenvolve os seus
cincos minutos de loucuras e destroem a si mesmo e a quem está ao seu redor;
como os amigos e familiares, por quererem uma identidade fácil e diferente,
ficando assim sem sonhos e objetivos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os sonhos trazem saúde para a emoção, renova
as forças do ansioso, animam os deprimidos e transformam os inseguros em seres
humanos de raro valor. Sem sonhos, as pedras do caminho se tornam montanhas, os
pequenos problemas ficam insuportáveis, as perdas são insuperáveis, as perdas
são insuportáveis, as decepções se transformam em golpes fatais e os desafios
se transformam em fonte de medo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Se você tiver de desistir de algum sonho,
troque-o por outro. Pois a vida sem sonhos é um rio sem nascente, uma praia sem
ondas, uma manhã sem orvalho, uma flor sem perfume.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Liberte sua criatividade, sonhe com a lua,
para poder pisar nas montanhas. Sonhem com as montanhas, para pisar sem medo
nos vales da suas perdas e frustrações. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: center;">Apesar de nossos defeitos, precisamos enxergar
que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas
de sucesso ou pessoas fracassadas. O que existe são pessoas que lutam pelos
seus sonhos ou desistem deles.</span></div>
<br />
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-62198157659144548502013-03-26T06:17:00.000-07:002013-03-26T06:17:00.376-07:00O que um bebê de quatro meses consegue fazer?<br />
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #e18f64; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.5pt;">Agora ele começa a demostrar sua força nos braços e pescoço além
de descobrir que possui dedos nas mãos.<o:p></o:p></span></h2>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-size: 9pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com quatro meses o bebê
já está bem mais durinho. Quando de bruços, consegue levantar não só a cabeça,
mas também os ombros, apoiando nos braços. Quando sentado com um apoio,
consegue manter-se por alguns segundinhos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-size: 9pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eles descobrem a função
e os movimentos dos dedos e ficam encantados. É hora de colocar os dedos na
boca, chupar, segurar as coisas, observar os movimentos dos dedos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-size: 9pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sua visão já está bem
próxima da do adulto e ele consegue distinguir duas cores. Sua memória dura de
5 a 7 segundos, e assim, ele se diverte com brincadeiras repetitivas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-size: 9pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O bebê mostra a evolução
da sua inteligência e socialização a cada dia: reage à chamada do seu nome
virando a cabeça, demonstra preferência por um brinquedo, para de chorar quando
vê a mamadeira ou o peito, tosse para chamar a atenção.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-size: 9pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sua vocalização está
cada vez mais rica e já se pode admitir o início da linguagem. Ele se expressa
com sílabas e gritos fortes e adora ouvir os próprios barulhos. Nessa etapa
surge a gargalhada.</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-73768525165555623712013-03-14T06:16:00.002-07:002013-03-14T06:16:41.579-07:00O que um bebê de três meses consegue fazer?<br />
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #e18f64; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.5pt;">Cadê a mamãe? Ele começou a reconhecer a mamãe pela visão e
agora já sorri para todos que chegam perto dele. <o:p></o:p></span></h2>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-size: 9pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com 3 meses completos o bebê já consegue reconhecer visualmente a mamãe. Além
do cheiro e da voz, ele tem mais um recurso para saber quando ela está por
perto. O bebê também começa a sorrir para todos que se aproximam dele sorrindo.
Ele olha para as pessoas, balbucia e faz vocalizações prolongadas, participando
ativamente do lar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-size: 9pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nessa fase as glândulas
do canal lacrimal começam a funcionar e aparecem as lágrimas quando o bebê
chora.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-size: 9pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Firmar bem a cabeça aos
3 meses é uma ótima prova de que o desenvolvimento psicomotor está perfeito.
Para fazer o teste, basta deitar a criança de bruços e esperar que ela use o
apoio dos bracinhos para sustentar a cabeça e olhar à sua volta.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-size: 9pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Geralmente, é no
terceiro mês que a cabeça do bebê ganha forma arredondada e ele começa a ficar
deitado com o rosto virado para cima. Antes disso, a cabeça ficava apoiada de
um dos lados. Nessa etapa ele também começa a escolher sua posição para dormir
e se ajeita no colchão. Quando deitado de lado, se vira para ficar sobre as
costas. No berço, agarra o lençol e outras coisas que estão por perto e puxa
para si.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-size: 9pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os reflexos automáticos
do bebê desaparecem e aparecem os da vontade, revelando o controle cerebral da
criança. Ele já consegue fixar o olhar, segurar guizos, observar as mãos e os
pés, espiar as atividades de pessoas que estão por perto, parar o que está
fazendo quando ouve um barulho e balbuciar sozinho.</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-4203516932967431422013-03-14T06:15:00.001-07:002013-03-14T06:15:03.699-07:00O que um bebê de dois meses consegue fazer?<br />
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #e18f64; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.5pt;">O desenvolvimento global da criança continua bastante intenso no
segundo mês. A mãe, que acompanha o filho de perto, pode perceber novos
comportamentos e conquistas a cada dia.<o:p></o:p></span></h2>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">Na parte motora e postural a criança evolui gradativamente e já consegue
sustentar um pouco mais a cabeça, e levanta o queixo quando está deitada de
barriga para baixo. Também começa a levar a mão à boca, o que é uma grande
descoberta, pois passa a sugar os dedos e brincar com a língua.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">Nessa fase, o bebê já
adquire capacidade de virar a cabeça quando escuta um ruído e acompanhar com os
olhos um objeto que se move no quarto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">Uma prova do seu
desenvolvimento social são os gestos fisionômicos que faz quando vê um rosto
humano. Eles podem enrugar a testa e até sorrir. Observando o rostinho, podemos
perceber satisfação, alegria, excitamento, angústia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">Outro exemplo da
socialização é ficar imóvel ao ouvir uma voz conhecida e emitir gorjeios e
vocalizações.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">Umas das grandes
conquistas dos bebês de 2 meses se refere ao comportamento emocional. É
possível observar o movimento de pedalagem, onde o bebê move as pernas
rapidamente como se estivesse pedalando uma bicicleta, e torce o corpo para
mostrar alegria.<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-2581118715048169232013-03-14T06:12:00.001-07:002013-03-14T06:12:30.065-07:00O que um bebê de um mês consegue fazer?<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #e18f64; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No primeiro mês de vida, já é
possível perceber a evolução motora, psíquica e o equilíbrio emocional do bebê.
Ele já não é mais tão mole e passivo como o recém-nascido.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nessa fase, já pode distinguir o claro e o escuro,
pára de chorar quando vê algum objeto interessante na sua frente, fica
satisfeito durante o banho, segura o dedo da mãe, se aquieta no colo, o sono já
começa a ser um pouquinho mais constante, começa a ficar deitado de lado no
berço, e ainda dorme o dia todo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A postura característica do bebê de um mês é com os
membros flexionados, mãos fechadas e a cabeça oscilante, ou seja, tende a cair
para trás quando pegamos no colo. Se o bebê é deitado de bruços, consegue
ajeitar sua cabeça para poder respirar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Sua evolução motora pode ser percebida no interesse
que releva por objetos brilhantes e por fisionomias humanas. Quando concentra
sua atenção, os movimentos de braços e pernas param um pouco. Sua visão só é
boa de perto, ainda falta acomodação visual. Ele enxerga os rostos como grandes
manchas. Mesmo assim, já consegue reconhecer sua mãe, especialmente através do
cheiro e da voz. Ele começa a demonstrar seu comportamento emocional fixando o
olhar na mãe em busca de segurança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Com um mês de vida o bebê já está mais adaptado à
vida fora da barriga. Ele começa a entrar no ritmo da casa, se habituar aos
ruídos externos, aos horários, às pessoas, e reage negativamente às mudanças
bruscas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Com alguns pequenos testes os pais vão notar sinais
do desenvolvimento da inteligência do bebê nesse primeiro mês.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">- O primeiro teste mostra que o bebê agarra o que
alcança: coloque o dedo na palma da mão aberta do bebê. Rapidamente, ele vai
fechar a mão agarrando o dedo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: 9pt;">- O segundo teste mostra que o bebê se acalma com
vozes suaves e conhecidas. Se a mãe canta para o filho quando ele está
chorando, o bebê se </span><span style="font-size: 12px;">tranquiliza</span><span style="font-size: 9pt;"> e muitas vezes para de chorar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O próprio esforço do bebê para apanhar o bico do
seio para mamar é uma grande prova de inteligência. Se o bebê está mamando e o
bico sai da sua boca, rapidamente ele move a cabeça, com a boca aberta, para
tentar abocanhar novamente.<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-39794459565857243992013-03-04T16:45:00.001-08:002013-03-04T16:49:44.445-08:00QUASE METADE DA ÁGUA USADA NA AGRICULTURA É DESPERDIÇADA<br />
<div class="gravata" style="margin-bottom: 8.3pt; margin-left: 0cm; margin-right: 6.9pt; margin-top: 8.3pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Irrigações
mal-executadas e falta de controle da quantidade usada estão por trás do uso
inconsequente da água doce no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: 8.3pt; margin-left: 0cm; margin-right: 6.9pt; margin-top: 8.3pt; mso-line-height-alt: 11.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 8.3pt; margin-left: 0cm; margin-right: 6.9pt; margin-top: 8.3pt; mso-line-height-alt: 11.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O setor que mais consome é
também o que mais desperdiça água doce no Brasil. A agropecuária usa 70% da
água no país, porém quase metade desse montante é jogada fora. As estimativas
são do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em
inglês). Entre os motivos do desperdício estão irrigações mal-executadas e
falta de controle do agricultor na quantidade usada em lavouras e no
processamento dos produtos. Os impactos recaem sobre o ecossistema, já que
lençóis freáticos e rios sofrem com a falta de chuvas e correm o risco de secar
ao longo dos anos.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="margin: 8.3pt 6.9pt 8.3pt 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O último levantamento do Sistema Nacional de Informações sobre o
Saneamento (Snis), do Ministério das Cidades, mostrou que a média de consumo
diário de água de cada brasileiro é de 150 litros, o que resulta em um consumo
médio anual de 10,4 trilhões de litros no país. Desse total, pouco mais de 7
trilhões são destinados à agricultura, que acaba desperdiçando cerca de 3
trilhões de litros de água.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: 8.3pt; margin-left: 0cm; margin-right: 6.9pt; margin-top: 8.3pt; mso-line-height-alt: 11.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O consultor nacional da
FAO, José Roberto Borghetti, diz acreditar ser necessário encontrar um caminho
para a agropecuária utilizar a água com eficácia. “O produtor rural precisa ter
maior rendimento na produtividade usando menos água possível”, afirma. Segundo
ele, caso não sejam tomadas medidas emergenciais no setor, o país pode viver o
que ele denomina de estresse hídrico. “O que resultaria em falta de água e má
distribuição em diferentes regiões do país”, explica.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="margin: 8.3pt 6.9pt 8.3pt 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">De acordo com o coordenador de Estratégia para Água Doce da
organização The Nature Conservancy, Albano Araújo, a retirada excessiva e uso
desordenado do líquido na agricultura culminarão em impactos nocivos ao meio ambiente.
“A irrigação só deve ser usada quando não chove. Mas em períodos de seca o rio
fica com menos água. Dessa forma, o rio corre o risco de sofrer com pouco
volume. Quando a irrigação é feita diretamente de um lençol freático, o
aquífero ou os poços artesianos podem ser afetados com baixa vazão ao longo dos
anos”, explica.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="margin: 8.3pt 6.9pt 8.3pt 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Conforme aponta Samuel Barreto, coordenador do programa Água
Brasil da organização não-governamental WWF, é necessário adotar mecanismos
para o uso eficiente e inteligente no campo. “Devem ser criadas ferramentas que
possam indicar o quanto pode usar de água e o que precisa ser recuperado. Para
isso, o Estado deve interferir e ser mais protagonista neste sentido”, diz.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="margin: 8.3pt 6.9pt 8.3pt 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Wilson Bonança, consultor para assuntos de recursos hídricos da
Confederação Nacional da Agricultura (CNA), discorda da tese de que a
agricultura é a maior consumidora de água. “Isso é um mito. Na região de São
Paulo, o uso no setor não chega a 30% do total. Existe desperdício de água em
tudo, até na hora de tomar banho. Mas existem, por exemplo, técnicas de
irrigação adequadas para cada região e cada cultura”, ressalta.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="margin: 8.3pt 6.9pt 8.3pt 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O gerente para uso sustentável da Agência Nacional de Águas (ANA),
Devanir dos Santos, acredita na possibilidade de redução do desperdício nas
lavouras. “Às vezes trocar a forma de irrigação ou as peças do mecanismo já
ajuda a minimizar gastos desnecessários”, diz. No entanto, revela que falta a
devida orientação para que os produtores se conscientizem do uso racional da
água. “Não existe assistência técnica eficaz no país para que os agricultores
aprendam a melhorar o sistema de irrigação e entendam o quanto de água deve ser
usada em diferentes culturas”, ressalta.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="margin: 8.3pt 6.9pt 8.3pt 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1236145&tit=Quase-metade-da-agua-usada-na-agricultura-e-desperdicada" target="_blank">gazetadopovo.com.br</a></span></div>
</div>
<div style="margin: 8.3pt 6.9pt 8.3pt 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-11287940564034261052013-02-27T11:37:00.001-08:002013-02-27T11:42:57.794-08:00PROJETO LIXO ORGÂNICO ZERO<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
equipe Técnica do Portal Terrachamando.com tem um projeto ambicioso <b>“Lixo Orgânico Zero”</b> que a meu ver é
viável, a partir de uma conscientização em Massa do Povão e principalmente dos
Governantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
vamos ao assunto, hoje em dia o lixo orgânico produzido principalmente pelas
residências, muito pouco se fez no sentido de realmente criar processos sólidos
e consistentes para a sua coleta, transformação e destinação final. Como se
sabe na maioria dos casos o lixo orgânico das Cidades vai direto para o lixo,
para o sistema de coleta pública, que na melhor das hipóteses o despeja em um
aterro sanitário. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Segundo
a equipe Terrachamando esse modo de tratar o lixo orgânico gerado pelas
residências possui pelo menos 5 problemas que podemos destacar: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1. Sobrecarga do sistema de coleta
pública municipal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">2. Aterros sanitários com vida útil
reduzida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">3. Altos investimentos e gastos para a
coleta e destinação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">4. Poluição e contaminação do solo,
lençol freático e cursos de água. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">5. Geração de gazes
de efeito estufa no seu transporte e armazenamento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
Tamanho do Problema: </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Pesquisas
mostram que cada ser humano gera em média de 1 a 2 kg de lixo orgânico por dia,
variando de acordo com o nível de desenvolvimento que o país ou região se
encontra. Como exemplo nós podemos citar os EUA onde cada habitante gera em
média 2 kg de lixo orgânico por dia. No Brasil esse número gira em torno de 1
kg de lixo orgânico por dia por habitante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Fazendo
uma conta rápida, vamos considerar um bairro de classe média no Brasil, com 500
residências, onde cada residência é composta por 3 pessoas (média nacional). Baseado
nesse exemplo nós teremos a seguinte quantidade de lixo gerado:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;">
<tbody>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.15pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Por dia<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 285.05pt;" valign="top" width="380"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1.500 Kg (Um mil e quinhentos quilos)<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.15pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Por Mês<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 285.05pt;" valign="top" width="380"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">45.000 Kg (Quarenta mil quilos)<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.15pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Por ano<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 285.05pt;" valign="top" width="380"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">540.000 Kg (Quinhentos e quarenta mil quilos)<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Fonte: </span><a href="http://www.terrachamando.com/"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">http://www.terrachamando.com</span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Considerando
que esse lixo todo terá que ser coletado e levado até o seu destino final e que
cada caminhão de coleta de lixo transporta no máximo 30.000 quilogramas por
viagem, necessitaremos de aproximadamente 16.800 viagens no ano para deslocar
esse material. Você pode imaginar quanto óleo diesel será consumido apenas para
transportar esse lixo todo? Muito! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O Valor do Lixo
Orgânico Residencial: </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na sua grande maioria, o lixo orgânico residencial é um
produto nobre, composto principalmente por restos de alimentos, folhas secas e
restos de jardins. Considerando uma família composta por 3 pessoas, todo esse
lixo poderia gerar no final de cada 30 dias aproximadamente 20 quilogramas de
húmus da melhor qualidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Segundo
o Terrachamando.com esse húmus gerado no processo de compostagem que a Equipe
Técnica propõe, pode ser utilizado pela família para adubar hortas e jardins,
ou ainda, dependendo da quantidade e do tamanho da família, ser comercializado
na própria redondeza, gerando assim uma renda extra para a família. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Se
extrapolarmos isso para o bairro, através de ações comunitárias de coleta e
administração desse processo, pode ser criado ai até uma pequena empresa,
gerando receita para toda a comunidade. E o melhor, todo esse lixo que
antigamente seria destinado ao aterro sanitário da cidade será transformado em
húmus e pode até gerar renda extra para as famílias participantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O Processo Técnico: </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O modelo de
compostagem desse lixo é baseado em um sistema fechado de 3 caixas plásticas,
utilizando minhocas para acelerar o processo de decomposição e transformação em
húmus. O modelo básico do sistema de compostagem com minhocas está no <a href="http://www.terrachamando.com/" target="_blank"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; text-decoration: none;"><span style="color: red;">PORTAL</span></span></a>. Pode ser usado outras formas de Minhocário,
depende da criatividade do projetista.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
sistema todo, quando bem dimensionado, não gera qualquer odor, além de não
atrair moscas ou animais pelo simples fato de ser um sistema fechado. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Além
do húmus que será produzido nos compartimentos 1 e 2, no compartimento número 3
será armazenado o liquido decorrente desse processo, o chorume (do bem), liquido
composto apenas de matérias orgânicos. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Esse
chorume não possui odor e é um excelente adubo líquido e também um excelente
pesticida natural que pode ser pulverizado nas folhas das plantas.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Dessa
forma, o Portal Terrachamando tem como missão levar esse modelo de reciclagem de
lixo orgânico para o maior número de residências e escolas possíveis,
envolvendo a comunidade e principalmente as crianças nesse projeto. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Com
essa proposta do Portal Terrrachamando os benefícios são de imediato a drástica
diminuição do envio de lixo orgânico para os aterros sanitários e lixões das
cidades, além de fazer a integração sócio-ambiental da comunidade beneficiada
com o Projeto Lixo Orgânico Zero. Tomaram que o projeto ambicioso possa ser abraçado
pelos os Prefeitos e Prefeitas de Brasil, no entanto, independentemente dos
poderes Municipais, cada Cidadão pode fazer a sua parte.</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-89111884559359967112013-02-26T09:20:00.000-08:002013-02-26T09:20:14.904-08:00Água Mineral: Os cuidados que você deve ter na hora de comprar<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Água Mineral: Os cuidados que você
deve ter na hora de comprar</span></b><span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Preocupado com a
qualidade da água que consome, uma boa parcela da população brasileira
tem optado nos últimos anos por consumir mais água mineral que a
água fornecida através das torneiras pelos municípios ou pelas empresas que
detém as concessões dos serviços públicos por todo o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Esse mercado tem
crescido muito a cada ano e hoje é comum encontrar em Guanambi e
cidades da região, galões de água mineral sendo vendidos em supermercados,
sacolões, farmácias, postos de combustíveis, depósitos de gás, entre outros,
expostos ao sol, armazenados em locais inapropriados e sendo transportados de
qualquer jeito. Porém, o que muitos não sabem ou não se preocupam é que mesmo a
água mineral pode trazer alguns males a saúde se não forem observados
todos os requesitos previstos na legislação específica. De acordo com a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o transporte, distribuição,
armazenamento e comércio de <b>Água Mineral, Água Natural, Água Potável de
Mesa e Água Purificada Adicionada de Sais,</b>devem seguir os procedimentos da
Resolução RDC nº 06 de 11 de dezembro de 2002, para garantir o padrão de
qualidade da água engarrafada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Contudo, na prática
não é isso que acontece, principalmente pelo interior do Brasil, onde a maioria
das pessoas agindo de boa fé pensam que por ser água mineral está
tudo bem e não é verdade. Elas podem ser neutras, mais ou menos
ácidas e mais um menos alcalinas e por esse motivo, podem fazer bem ou mal
as pessoas que a consomem. Por exemplo: Pessoas com problemas
gástricos não devem consumir água mineral muito ácida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">De acordo com o
geólogo Solon Barrozo Barreto, de Alagoas, a água mineral de boa qualidade
precisa ter PH entre 7,0 e 7,5. Ele explica que: “ O sangue humano de uma
pessoa sadia tem o pH de 7,4 e contém de 90 a 95% de água. Nosso corpo tenta a todo
custo manter o pH sanguíneo com o valor de 7.4, extraindo minerais do organismo
para manter o pH. Quando não consegue equilibrar o pH, nosso corpo torna-se
ácido e propenso à infestação por parasitas e todos os males que eles trazem.
Um pH levemente alcalino do sangue aumenta a oxigenação das células e a
imunidade, uma vez que, vírus e bactérias precisam de um meio ácido para
sobreviver. Assim como o fogo precisa de oxigênio para existir, os vírus e
bactérias necessitam de um meio ácido para se manterem vivos”.</span><b style="line-height: 18pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">As Águas Minerais
são todas iguais ?</span></b><span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não. Existem
algumas características físico-químicas que as diferem. Segundo o Código de
Águas Minerais do Brasil (Lei que regulamenta o envase) existem no Brasil doze
diferentes tipos de águas minerais. Mas a grande diferença entre elas está no
PH( Potencial de Hidrogênio). Ph menor que 7 = ácida. Ph igual a 7 = neutra. Ph
maior que 7 = alcalina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PH é um conceito
químico utilizado para medir a acidez ou alcalinidade de qualquer liquido ou
solução. No mundo existem 90% de águas minerais acidas e apenas 10% de neutras
ou alcalinas. Segundo revistas e cientistas especializados no assunto, as Águas
Minerais alcalinas são recomendas para o uso interno, devido a neutralização
dos ácidos estomacais e eliminação dos radicais livres formados pelo organismo.
Também sua alcalinidade é importante na neutralização das gorduras ingeridas.
Já as água minerais acidas são recomendadas para banhos terapêuticos devido ao
combate de germens e bactérias eliminados pela acides. E também cabe novamente
ressaltar que as águas minerais se diferem no fator qualidade do solo,
maquinários de envase, controle de qualidade e distribuição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Portanto na hora de
adquirir água mineral observe no rótulo o PH e caso não encontre o produto com
PH 7 ou mais, escolha pelo menos aquela que seja menos ácida. O seu
organismo agradece.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Porquê consumir
água mineral ?</span></b><span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A água Mineral é
uma água natural subterrânea , que difere das comuns por suas características
químicas, físicas e biológicas. Por isso além dela cumprir sua função de
irrigar as células e hidratar o organismo, a água mineral, levando-se em conta
sua composição físico-química, é capaz de curar alguns males causados pela
falta de sais minerais no organismo. Como pôr exemplo: a ingestão de uma água
mineral rica em cálcio pode ao ser consumida com frequência minimizar os
efeitos da osteosporoze, (doença que afeta boa parte da população idosa do
Brasil pela falta de consumo deste mineral).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Fonte: <a href="http://www.facebook.com/FonteMirante" target="_blank">http://www.facebook.com/FonteMirante</a></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06320937148268927821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1524768620462739607.post-51157048282527545432013-02-13T06:04:00.003-08:002013-02-14T05:26:24.985-08:00O DILEMA DA REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL DO AGRONEGÓCIO<br />
<div class="yiv746583893msonormal" style="background: white; line-height: 27.0pt; vertical-align: top;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: -0.75pt;"><b>(Artigo de João Pedro Stédile, Revista
Carta Capital, 07 de jan. 2013).</b></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="yiv746583893msonormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: #1a1a1a; font-family: "Arial","sans-serif";"> A sociedade brasileira
enfrenta no meio rural problemas de natureza distintos que precisam de soluções
diferenciadas. Temos problemas graves e emergenciais que precisam de medidas
urgentes. Há cerca de 150 mil famílias de trabalhadores sem-terra vivendo
debaixo de lonas pretas, acampadas, lutando pelo direito que está na
Constituição de ter terra para trabalhar. Para esse problema, o governo precisa
fazer um verdadeiro mutirão entre os diversos organismos e assentar as famílias
nas terras que existem, em abundância, em todo o País. Lembre-se de que o
Brasil utiliza para a agricultura apenas 10% de sua área total.<o:p></o:p></span></div>
<div class="yiv746583893msonormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: #1a1a1a; font-family: "Arial","sans-serif";"> Há no <b><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Nordeste </span></b>mais de 200 mil hectares sendo preparados
em </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1524768620462739607"><b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #e66101; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">projetos de irrigação</span></b></a></span><span style="color: #1a1a1a; font-family: "Arial","sans-serif";">, com milhões de
recursos públicos, que o governo oferece apenas aos empresários do Sul para
produzirem para exportação. Ora, a presidenta comprometeu-se durante o <b><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Fórum Social Mundial</span></b> (<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">FSM</span></b>) de Porto
alegre, em 25 de janeiro de 2012, que daria prioridade ao assentamento dos
sem-terra nesses projetos. Só aí seria possível colocar mais de 100 mil
famílias em 2 hectares irrigados por família.<o:p></o:p></span></div>
<div class="yiv746583893msonormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: #1a1a1a; font-family: "Arial","sans-serif";"> Temos mais de 4 milhões
de famílias pobres do campo que estão recebendo o Bolsa Família para não passar
fome. Isso é necessário, mas é paliativo e deveria ser temporário. A única
forma de tirá-las da pobreza é viabilizar trabalho na agricultura e
adjacências, que um amplo programa de reforma agrária poderia resolver. Pois
nem as cidades, nem o agro-negócio darão emprego de qualidade a essas pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="yiv746583893msonormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: #1a1a1a; font-family: "Arial","sans-serif";">Temos milhões de
trabalhadores rurais, assalariados, expostos a todo tipo de exploração, desde
trabalho semiescravo até exposição inadequada aos venenos que o patrão manda
passar, que exige intervenção do governo para criar condições adequadas de
trabalho, renda e vida. Garantindo inclusive a liberdade de organização
sindical.<o:p></o:p></span></div>
<div class="yiv746583893msonormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: #1a1a1a; font-family: "Arial","sans-serif";"> Há na sociedade
brasileira uma estrutura de propriedade da terra, de produção e de renda no
meio rural hegemonizada pelo modelo do agronegócio que está criando problemas
estruturais gravíssimos para o futuro. Vejamos: 85% de todas as melhores terras
do Brasil são utilizadas apenas para soja/ milho; pasto, e cana-de-açúcar.
Apenas 10% dos proprietários rurais, os fazendeiros que possuem áreas acima de
500 hectares, controlam 85% de todo o valor da produção agropecuária,
destinando-a, sem nenhum valor agregado, para a exportação. O agronegócio
reprimarizou a economia brasileira. Somos produtores de matérias-primas,
vendidas e apropriadas por apenas 50 empresas transnacionais que controlam os
preços, a taxa de lucro e o mercado mundial. Se os fazendeiros tivessem
consciência de classe, se dariam conta de que também são marionetes das
empresas transnacionais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="yiv746583893msonormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: #1a1a1a; font-family: "Arial","sans-serif";"> A matriz produtiva
imposta pelo modelo do agronegócio é socialmente injusta, pois ela desemprega
cada vez mais pessoas a cada ano, substituindo-as pelas máquinas e venenos. Ela
é economicamente inviável, pois depende da importação, anotem, todos os anos,
de 23 milhões de toneladas de fertilizantes químicos que vêm da China,
Uzbequistão, Ucrânia etc. Está totalmente dependente do capital financeiro que
precisa todo ano repassar: 120 bilhões de reais para que possa plantar. E
subordinada aos grupos estrangeiros que controlam as sementes, os insumos
agrícolas, os preços, o mercado e ficam com a maior parte do lucro da produção
agrícola. Essa dependência gera distorções de todo tipo: em 2012 faltou milho
no Nordeste e aos avicultores, mas a Cargill, que controla o mercado, exportou
2 milhões de toneladas de milho brasileiro para os Estados Unidos. E o governo
deve ter lido nos jornais, como eu... Por outro lado, importamos feijão-preto
da China, para manter nossos hábitos alimentares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="yiv746583893msonormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: #1a1a1a; font-family: "Arial","sans-serif";"> Esse modelo é
insustentável para o meio ambiente, pois pratica a monocultura e destrói toda a
biodiversidade existente na natureza, usando agrotóxicos de forma
irresponsável. E isso desequilibra o ecossistema, envenena o solo, as águas, a
chuva e os alimentos. O resultado é que o Brasil responde por apenas 5% da
produção agrícola mundial, mas consome 20% de todos os venenos do mundo. O
Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que a cada ano surgem 400 mil novos
casos de câncer, a maior parte originária de alimentos contaminados pelos
agrotóxicos. E 40% deles irão a óbito. Esse é o pedágio que o agronegócio das
multinacionais está cobrando de todos os brasileiros! E atenção: o câncer pode
atingir a qualquer pessoa, independentemente de seu cargo e conta bancária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="yiv746583893msonormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: #1a1a1a; font-family: "Arial","sans-serif";"> Uma política de reforma
agrária não é apenas a simples distribuição de terras para os pobres. Isso pode
ser feito de forma emergencial para resolver problemas sociais localizados.
Embora nem por isso o governo se interesse. No atual estágio do capitalismo,
reforma agrária é a construção de um novo modelo de produção na agricultura
brasileira. Que comece pela necessária democratização da propriedade da terra e
que reorganize a produção agrícola cm outros parâmetros.</span><span style="color: #1a1a1a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em agosto de 2012, </span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1524768620462739607" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: #1a1a1a; text-decoration: none; text-underline: none;">reunimos os 33
movimentos sociais que atuam no campo</span></a><span style="color: #1a1a1a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">, desde a Contag, que é a
mais antiga, MST, Via campesina ,até o movimento dos pescadores,
quilombolas, etc., e construímos uma plataforma unitária de propostas de
mudanças. É preciso que a agricultura seja reorganizada para produzir, em
primeiro lugar, alimentos sadios para o mercado interno e para toda a população
brasileira. E isso é necessário e possível, criando políticas públicas que
garantam o estímulo a uma agricultura diversificada em cada bioma, produzindo
com técnicas de agroecologia. E o governo precisa garantir a compra dessa
produção por meio da Conab.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #1a1a1a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="yiv746583893msonormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: #1a1a1a; font-family: "Arial","sans-serif";"> A <b><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Conab </span></b>precisa ser transformada na grande empresa
pública de abastecimento, que garante o mercado aos pequenos agricultores e
entregue no mercado interno a preços controlados. Hoje já temos programas
embrionários como o <b><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">PAA </span></b>(programa
de compra antecipada) e a obrigatoriedade de 30% da merenda escolar ser
comprada de agricultores locais. Mas isso está ao alcance agora de apenas 300
mil pequenos agricultores e está longe dos 4 milhões existentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="yiv746583893msonormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: #1a1a1a; font-family: "Arial","sans-serif";"> O governo precisa
colocar muito mais recursos em pesquisa agropecuária para alimentos e não
apenas servir às multinacionais, como a Embrapa está fazendo, em que apenas 10%
dos recursos de pesquisa são para alimentos da agricultura familiar. Criar um
grande programa de investimento em tecnologias alternativas, de mecanização
agrícola para pequenas unidades e de pequenas agroindústrias no Ministério de
Ciência e Tecnologia.<br />Criar um grande programa de implantação de pequenas e médias agroindústrias na
forma de cooperativas, para que os pequenos agricultores, em todas as
comunidades e municípios do Brasil, possam ter suas agroindústrias, agregando
valor e criando mercado aos produtos locais. O <b><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">BNDES</span></b>,
em vez de seguir financiando as grandes empresas com projetos bilionários e
concentradores de renda, deveria criar um grande programa de pequenas e médias
agroindústrias para todos os municípios brasileiros.</span><br />
<span style="color: #1a1a1a; font-family: "Arial","sans-serif";"> Já apresentamos também ao governo propostas concretas para um programa efetivo
de fomento à agroecologia e um programa nacional de reflorestamento das áreas
degradadas, montanhas e beira de rios nas pequenas unidades de produção, sob
controle das mulheres camponesas. Seria um programa barato e ajudaria a
resolver os problemas das famílias e da sociedade brasileira para o
reequilíbrio do meio ambiente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="yiv746583893msonormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: #1a1a1a; font-family: "Arial","sans-serif";"> Infelizmente, não há
motivação no governo para tratar seriamente esses temas. Por um lado, estão
cegos pelo sucesso burro das exportações do agronegócio, que não tem nada a ver
com projeto de país, e, por outro lado, há um contingente de técnicos
bajuladores que cercam os ministros, sem experiência da vida real, que apenas
analisam sob o viés eleitoral ou se é caro ou barato... Ultimamente, inventaram
até que seria muito caro assentar famílias, que é necessário primeiro resolver
os problemas dos que já têm terra, e os sem-terra que esperem. Esperar o quê? O</span> <span style="color: #1a1a1a; font-family: "Arial","sans-serif";">Bolsa Família, o
trabalho doméstico, migrar para São Paulo?<o:p></o:p></span></div>
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