No primeiro mês de vida, já é
possível perceber a evolução motora, psíquica e o equilíbrio emocional do bebê.
Ele já não é mais tão mole e passivo como o recém-nascido.
Nessa fase, já pode distinguir o claro e o escuro,
pára de chorar quando vê algum objeto interessante na sua frente, fica
satisfeito durante o banho, segura o dedo da mãe, se aquieta no colo, o sono já
começa a ser um pouquinho mais constante, começa a ficar deitado de lado no
berço, e ainda dorme o dia todo.
A postura característica do bebê de um mês é com os
membros flexionados, mãos fechadas e a cabeça oscilante, ou seja, tende a cair
para trás quando pegamos no colo. Se o bebê é deitado de bruços, consegue
ajeitar sua cabeça para poder respirar.
Sua evolução motora pode ser percebida no interesse
que releva por objetos brilhantes e por fisionomias humanas. Quando concentra
sua atenção, os movimentos de braços e pernas param um pouco. Sua visão só é
boa de perto, ainda falta acomodação visual. Ele enxerga os rostos como grandes
manchas. Mesmo assim, já consegue reconhecer sua mãe, especialmente através do
cheiro e da voz. Ele começa a demonstrar seu comportamento emocional fixando o
olhar na mãe em busca de segurança.
Com um mês de vida o bebê já está mais adaptado à
vida fora da barriga. Ele começa a entrar no ritmo da casa, se habituar aos
ruídos externos, aos horários, às pessoas, e reage negativamente às mudanças
bruscas.
Com alguns pequenos testes os pais vão notar sinais
do desenvolvimento da inteligência do bebê nesse primeiro mês.
- O primeiro teste mostra que o bebê agarra o que
alcança: coloque o dedo na palma da mão aberta do bebê. Rapidamente, ele vai
fechar a mão agarrando o dedo.
- O segundo teste mostra que o bebê se acalma com
vozes suaves e conhecidas. Se a mãe canta para o filho quando ele está
chorando, o bebê se tranquiliza e muitas vezes para de chorar.
O próprio esforço do bebê para apanhar o bico do
seio para mamar é uma grande prova de inteligência. Se o bebê está mamando e o
bico sai da sua boca, rapidamente ele move a cabeça, com a boca aberta, para
tentar abocanhar novamente.
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